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Sexta-feira, 20 de junho de 2025

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60% DO TERRITÓRIO PRESERVADO

"Produzir alimentos é uma tarefa extremamente nobre", diz Mauro Mendes sofre safra histórica em MT

Foto: Mayke Toscano

O governador Mauro Mendes comemorou a projeção para uma produção de 110 milhões de toneladas de grão na safra 24/25 com a preservação de 60% do território mato-grossense. Para o gestor estadual, Mato Grosso possui a melhor performance a nível mundial.


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Mato Grosso deve manter a liderança na produção de grãos durante a safra 24/25, de acordo com as estimativas da Companhia de Abastecimento (Conab). Ao todo, o país deve produzir mais de 328 milhões de toneladas de grãos, sendo que o Centro-Oeste continua sendo o maior produtor.

"Fazemos tudo isso preservando 60% do nosso território. Nenhuma outra região do planeta tem esta performance.  Se nós olharmos para os Estados Unidos, a Califórnia, que é um grande produtor, lá eles preservam apenas 26% do seu território. Se nós olharmos para a China que é um grande produtor de alimentos, preserva apenas 11% do seu território. No estado de Mato Grosso nós preservamos 60% (e somos esse grande player mundial e temos condições de continuar crescendo nos próximos anos e vamos crescer", disse Mauro.

Conforme o Centro de Dados Econômicos Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), outras culturas também apresentam bons resultados. A produção de algodão (caroço + pluma) deve atingir 6,5 milhões de toneladas, alta de 1,7% em relação à safra anterior, garantindo a Mato Grosso 69,3% de participação nacional.

No arroz sequeiro, a estimativa é de 408,4 mil toneladas, crescimento de 21%, mantendo o estado na liderança da produção dessa modalidade com 40,7% do total nacional, apesar de ocupar apenas a quarta posição geral. Já a produção de feijão deve atingir 329,9 mil toneladas, o que pode colocar Mato Grosso na terceira colocação no ranking nacional, ultrapassando a Bahia.

O Estado também lidera a produção de gergelim, com 219,3 mil toneladas e 65,9% de participação, mesmo com uma queda prevista de 10,9%.

A única retração mais expressiva é no milho, cuja produção está estimada em 46,8 milhões de toneladas, uma redução de 4% em comparação com o ciclo anterior. A queda está relacionada ao atraso no calendário de plantio da soja, que impactou diretamente a janela ideal do milho. Ainda assim, Mato Grosso deve responder por 37,5% da produção nacional do cereal.

"Então aqui, no coração do agronegócio brasileiro,nós temos a honra de cada vez mais continuar esse processo de crescimento, de desenvolvimento, contribuindo não só com a economia brasileira, mas, acima de tudo, contribuindo com aquilo que o mundo hoje mais precisa, segurança alimentar e também a segurança energética.  Nós temos uma economia e uma matriz energética absolutamente limpa. O Brasil hoje tem mais de 90% da sua matriz energética  renovada, o que é para todos nós um orgulho. Produzir alimentos é uma tarefa extremamente nobre", afirmou.
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