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MENOS DE 1%

"Se comprarem ou não, pouca diferença faz", 'desdenha' Fávaro sobre participação da França nas exportações de carne brasileira

29 Nov 2024 - 10:36

Da Redação - Amanda Divina/ Do Local - Rafael Machado

Foto: reprodução

O ministro Carlos Fávaro, do Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA), afirmou que a França representa menos de 1% das exportações de carne do Brasil. Ressaltou ainda que a discussão com o CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, sobre a qualidade da proteína vermelha no país foi encerrada.


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Na última semana, Bompard divulgou nas redes sociais que a empresa não vai mais importar carne dos países do Mercosul. Alexandre alegou que os produtores franceses estão indignados com o projeto de acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, já que a carne não atenderia às exigências e normas da França. Porém, após a nota ser divulgada, a própria empresa afirmou que o veto seria válido apenas para os estabelecimentos franceses. 

O ministro Carlos Fávaro disse que, atualmente, a não importação de carne pela França não iria causar grandes impactos financeiros no Brasil, já que o país representa menos de 1% da exportação da proteína. 

"Há quinze anos atrás a União Europeia representava 20% das exportações de carne do Brasil. Hoje é algo em torno de 2,5% a 5% no máximo, dependendo do momento. A França tem menos de 0,5% e o Carrefour é um pedaço da França, então, se eles comprarem ou não, pouca diferença faz.", pontuou.

Fávaro explicou ainda que o embate aconteceu após Bompard questionar a qualidade da carne brasileira. Atualmente, o Brasil é o maior produtor de carne com sustentabilidade. Ressaltou ainda que, embora a discussão tenha sido encerrada após o pedido de desculpas do CEO, quem questionar os produtos brasileiros sofrerá uma retaliação.

"O problema é que ele disse de forma infeliz e pejorativa sobre a qualidade da carne e isso, ele se retratou, reconhecendo que nós cumprimos as normas e a carne brasileira é de qualidade. É um caso encerrado, mas fica um risco no chão. Todo mundo pode discutir boas práticas, protocolos, rastreabilidade dos produtos brasileiros, mas em hipótese alguma falar mal dos produtos brasileiros, vai ter retaliação", ressaltou.
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