Fazendo progresso no setor dos biocombustíveis, Mato Grosso deve produzir pelo menos 12 bilhões de litros de etanol derivado do milho. A estimativa é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O estado lidera como maior produtor.
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Até a safra 2030/31, a expectativa é que o estado atinja a produção de 80 milhões de toneladas do grão. Somente na safra 23/24, deve haver uma produção superior a 43 milhões de toneladas.
Mato Grosso é o estado com maior produção de etanol de milho no país, com onze plantas em funcionamento. Pelo menos seis plantas são destinadas ao etanol à base de milho.
De acordo com o presidente-executivo da União Nacional de Etanol de Milho (UNEM), Guilherme Nolasco, a cadeia do etanol de milho e cereais está inserida em um círculo virtuoso de investimentos que integra cadeias de grãos, pecuária, floresta e biocombustíveis.
“O Brasil tem hoje uma grande responsabilidade para fornecimento de alimentos e de biocombustíveis, produzidos de forma sustentável e complementar. A cadeia do etanol de milho é um exemplo deste potencial de integração de cadeia produtiva e que ainda tem enorme potencial de crescimento sobre os excedentes exportáveis. Por meio da industrialização do grão produzido em segunda safra, é possível dobrar a produção de etanol nos próximos dez anos e, ao mesmo tempo, contribuir para intensificação da pecuária e ampliação da oferta de alimentos”, pontuou.