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Sábado, 09 de novembro de 2024

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Aprosoja pede criação de CPI para investigar banimento de defensivos agrícolas

Foto: Divulgação

Aprosoja pede criação de CPI para investigar banimento de defensivos agrícolas
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), em nota divulgada à imprensa na última semana, pediu aos parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional para investigar as supostas “coincidências” de banimento de produtos à base do Tiametoxam, inseticida utilizados em diversas culturas para controle de pragas como pulgões, moscas-brancas, cigarrinha-do-milho, tripes, besouros e outras espécies. 


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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) foi quem determinou a proibição do inseticida. Segundo o órgão, o produto passou por reavaliação ambiental devido ao seu impacto para as abelhas e outros insetos polinizadores, e não poderá mais ser aplicada por tratores ou aviões agrícolas.

Por outro lado, a Aprosoja alega que o banimento de produtos à base do Tiametoxam vai elevar o preço dos alimentos e prejudica a sustentabilidade da produção.

“Curiosamente, o processo que culminou no banimento do Tiametoxam iniciou logo após o fim da patente do produto, coincidência que nos faz lembrar de outras ocorrências dessa natureza, como o banimento do Paraquat, que ajudou a impulsionar as vendas do Diquat, um produto de mesma toxicidade e menor eficiência”, afirma a nota.

“A instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito é necessária e urgente para avaliar e corrigir distorções nesse processo”, completa.

Ainda de acordo com a Aprosoja, o Tiametoxam apresenta um perfil toxicológico que o classifica como medianamente tóxico, e seu uso, conforme as recomendações, contribui para a proteção das culturas ao longo de todo o ciclo produtivo, oferecendo não apenas controle de pragas, mas também promovendo o desenvolvimento saudável das plantas.

Ademais, a entidade afirma que a decisão do órgão foi tomada sem nenhum estudo realizado no Brasil e que o mesmo reconhece em seu parecer que “não há, no Brasil, registros oficiais de casos em que o uso autorizado deste agente químico tenha sido, comprovadamente, a causa da mortalidade de abelhas”.

(Com assessoria)
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