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Terça-feira, 03 de dezembro de 2024

Notícias | Emprego

18,3 mil vagas criadas

Mato Grosso tem saldo positivo de 6,2 mil empregos formais em julho de 2023

Foto: Reprodução

Mato Grosso tem saldo positivo de 6,2 mil empregos formais em julho de 2023
O estado de Mato Grosso responde, em julho de 2023, por um terço do saldo de empregos com carteira assinada em toda a região Centro-Oeste. Com 52,8 mil admissões e 46,6 mil rescisões nos 31 dias do mês, o estado teve saldo positivo de 6,2 mil empregos formais. Levando em conta as quatro unidades federativas da região, foram 18,3 mil vagas criadas em julho.


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Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Desde o início do ano, o saldo de empregos formais em Mato Grosso totaliza 46,4 mil vagas com carteira assinada. É a maior variação relativa (5,57%) no Centro-Oeste.

Em julho, o estado teve desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos avaliados. O principal destaque foi a Agropecuária, com saldo de 1.991 vagas geradas no mês, que levam o estoque do setor para 155 mil empregos formais no estado. Na sequência aparecem a Indústria (saldo de 1.578 vagas), Serviços (1.190), Construção (921) e Comércio (534).

Os três municípios com maior saldo de empregos formais no período em Mato Grosso são Sapezal (+747), Campo Novo do Parecis (+711) e Cuiabá (+659)

Nacional

Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou saldo positivo de 142,7 mil postos de trabalho no mês. O saldo foi puxado pelo setor de Serviços, que gerou 56,3 mil postos (39% do saldo) e Comércio com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.

Estoque

O país chegou a um total de 43,6 milhões de empregos formais em julho, o maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). As informações mostram ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, um aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2.013,23.

Regiões

As cinco regiões apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas de empregos formais em julho. O Sudeste criou praticamente metade de todos os 142,7 mil postos do mês. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo abriram 70,2 mil novas vagas. São Paulo foi o estado com maior saldo no Brasil: 43,33 mil.

Em seguida aparece o Nordeste. Os nove estados somados geraram 32 mil novos postos. O Ceará, com 6.490, é o representante nordestino que mais abriu vagas em julho. No Centro-Oeste, são 18,3 mil empregos formais gerados, com destaque para as 6.214 vagas de saldo em Mato Grosso. Na sequência, aparece a Região Norte, com 14,7 mil e protagonismo do Pará (6.938). A Região Sul fecha a lista, com 7,2 mil de saldo em julho, a maior parte deles no Paraná: 7.184.

Setores

No mês de julho, todos os grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais no setor de serviço foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27.218 postos); Alojamento e alimentação (9.432 postos); e Transporte, armazenagem e correio (8.904 empregos) no mês.

No Comércio, o destaque foi o setor varejista de produtos farmacêuticos (+3.554) e mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (+2.419) e minimercados (+1.704). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, de +21.254 postos no mês.

Grupos populacionais 

Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).

(Com informações da assessoria)
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