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Terça-feira, 10 de dezembro de 2024

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Associação REIVINDICA ASFALTO

Atoleiros na MT-170 refletem situação crítica e têm causado prejuízos aos produtores; veja imagens

Foto: Acrimat

Atoleiros na MT-170 refletem situação crítica e têm causado prejuízos aos produtores;  veja imagens
Imagens de caminhões e carros de passeio atolados na MT-170, região noroeste de Mato Grosso, têm sido frequentes. Segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a situação ficou crítica nos últimos 20 dias, por conta do período chuvoso. Diante dos atoleiros, a associação alerta para os prejuízos na produção causados pela falta de asfalto. 


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Em entrevista a reportagem do Olhar Direto, o gerente de relações institucionais da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Nilton Mesquita, declarou que com a baixa no preço do arroba e o aumento dos custos de produção, os produtores tem apresentado prejuízos nos primeiros meses de 2023. Para Nilton, um dos problemas que elevaram o valor da produção é a falta de logística. 

“Os pecuaristas e os produtores rurais que estão em um lugares tão longe, a margem de lucro é muito mais achatada. Então ele não tem acesso aos grãos, porque para enviar até lá é muito mais caro e isso compromete o produto dele, já que fica essa dificuldade de comprar insumos. Isso tudo gera uma situação de muita preocupação com os produtores e que leva esse produtor a ter uma dificuldade muito grande para ele mesmo. Em certos momentos chega a dar prejuízo”, disse. 

Segundo a Associação, o trecho entre Juruena (895 km de Cuiabá) e Castanheira (776 km de Cuiabá), é um dos mais críticos. Além dos produtores, o trecho também tem dificultado a vida de empresas de transporte e até mesmo moradores que transitam pela região. 

De acordo com Nilton, os problemas com logística já são uma dor antiga para os produtores, mas diante de períodos de chuva e também de seca, se tornam mais evidentes. O gerente reforçou que até mesmo o excesso de poeira causam dificuldades para transitar pela região. A solução então seria um processo de asfaltamento de todo o trecho. 

“O problema da logística é mais recorrente e evidente naquela região. Não só no período da chuva, mas também durante a seca, também existem problemas, já que a poeira gera transtornos. Então a falta de asfalto gera toda essa demanda e problema”, complementou Nilton. 

Questionada sobre os problemas apontados pela Associação, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), afirmou que já enviou máquinas para ajudar na retirada dos veículos atolados. A pasta lembrou ainda que já assinou a ordem de serviço para asfaltar um trecho da rodovia. 

“A Sinfra-MT e os Consórcios Intermunicipais seguem com máquinas trabalhando diariamente na região. A Sinfra-MT lembra que assumiu a gestão da rodovia, que era do Governo Federal, em junho de 2022 e que em oito meses já assinou a ordem de serviço para asfaltar 4 dos 6 lotes da rodovia. As obras de asfaltamento vão começar após o período chuvoso”, disse em nota. 

Para Nilton, apenas o apoio para desatolar os caminhões não basta. O gerente reforça que apenas a realização de obras de asfaltamento podem desafogar os problemas da região e causar um barateamento nos custos de produção. 

"Existem alguns órgãos que estão trabalhando lá, para ajudar a tirar os caminhões atolados, mas interessante é o asfaltamento. A gente espera que esse trecho seja asfaltado. A gente quer um acesso melhor para baratear os custos de produção, para facilitar o fluxo das pessoas”, finalizou o representante da Acrimat. 

Veja imagens: 
   
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