A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) iniciou, nesta terça-feira (22), a sua participação no Show Safra. Até sexta-feira (25), é esperada uma participação maciça dos produtores rurais associados no evento, que é considerado o maior motor de difusão tecnológica de Mato Grosso e o quarto do Brasil.
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"Hoje o produtor mato-grossense anda par e passo com as novas tecnologias do resto do mundo e a agricultura é um dos únicos setores que acompanha essa evolução", disse Fernando Cadore, presidente da Aprosoja-MT, em seu discurso durante a abertura da feira.
De acordo com a assessoria da Aprosoja-MT, o evento é realizado anualmente pela Fundação Rio Verde e durante três dias deve receber mais de 15 mil pessoas. Entre as autoridades presentes na abertura, esteve o governador do Estado, Mauro Mendes (DEM).
"Nós temos 4 grandes feiras no Estado e as empresas têm investido muito, e esses eventos são grandes oportunidades que o produtor tem para buscar inovações e diminuir os custos de produção. A entidade traz um estande para servir de casa do homem do campo, para que ele se sinta seguro em suas negociações e também conhecer um pouco mais sobre nossa entidade", disse Cadore.
Ainda conforme a assessoria, com temas relacionados ao agronegócio e discussões socioeconômicas pertinentes à atividade agropecuária, a feira reúne temáticas das culturas da safra, feira de máquinas, equipamentos, produtos e serviços.
Durante a programação da feira, o gerente de Pesquisas do Grupo Associado de Pesquisa do Sudoeste Goiano (Gapes), Túlio Gonçalo, em palestra com os produtores rurais, trouxe um tema que tem tirado o sono dos agricultores, que é o enfezamento da cigarrinha-do-milho. Ele apresentou as experiências no manejo da praga e explicou algumas práticas que podem ser aplicadas no combate à doença.
"Precisamos atentar aos diversos sintomas para confirmar a doença, existe muita confusão na identificação. O manejo do enfezamento é através principalmente do vetor (cigarrinha-do- milho). O monitoramento deve ser feito em no mínimo 30 plantas por amostra e pela manhã se for possível. O vetor não se multiplica em outros hospedeiros, mas pode utilizá-los como ponte. Aparentemente os sintomas são mais percebidos nas bordaduras, talvez por uma interação entre fertilidade e feitos da doença. E o mais importante a constância nas aplicações do que o produto utilizado, existem diversas boas opções no mercado", declarou o pesquisador.
O diretor executivo da Aprosoja-MT, Wellington Andrade, também palestrou no evento. Ele apresentou os projetos e programas da entidade. "Mostramos aos produtores rurais que eles podem contar com a instituição em todos os nossos projetos e que a sede em Cuiabá está à disposição para quaisquer dúvidas e sugestões", afirmou.