Os motoristas sofrem há alguns meses com reiterados aumentos dos combustíveis e nesta segunda-feira (02), foi possível encontrar o valor do litro da gasolina a R$ 5,29 em um posto localizado na avenida Miguel Sutil, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá. Neste mesmo posto, o litro da gasolina aditivada sai a R$5,35 e o álcool a R$ 3,59. O diesel sai por R$ 4,69.
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O litro dos combustíveis vem aumentando toda semana, conforme percebem os motoristas. Nesta segunda-feira (1º), a Petrobras anunciou aumento de 5% nos preços de dois combustíveis.
Com o reajuste, o preço médio de venda, nas refinarias, da gasolina passará a ser de 2,60 reais por litro, alta de 12 centavos por litro (ou 4,8%), enquanto o diesel passará a média de 2,71 reais por litro, aumento de 13 centavos por litro (5%).
A proposta do presidente Jair Bolsonaro é pela redução do PIS/Cofins dos combustíveis para que haja uma diminuição no preço ao consumidor. Ele sugeriu que “outros” sigam o exemplo e reduzam os tributos.
O secretario Rogério Gallo (Sefaz) rechaça a proposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de alterar a forma de cobrança do ICMS, um imposto estadual.
Apresentada como solução para baratear o preço do combustível nas bombas, Gallo afirma que o projeto é um “remédio errado para a doença”.
"A política de preços praticada pela Petrobras é o grande problema da alta no preço dos combustíveis, porque fica muito sensível à variação cambial: aumenta o dólar, aumentam a gasolina e o diesel; e também sensível à cotação do petróleo no mercado internacional. Se o governo federal não criar um fundo soberano para a Petrobras, para que os preços não sejam impactados e o produtor não transfira a diferença, o preço vai continuar subindo na bomba", afirmou Gallo.
O secretário reforça que a alta nos preços dos combustíveis não se deve aos impostos, como ICMS e PIS-COFINS. "Em Mato Grosso, por exemplo, o ICMS praticado é o mesmo há 10 anos. Não há que se falar em aumento de imposto, porque o imposto não aumentou, o que provocou a alta foi principalmente a variação do dólar. Também não podemos esperar que a retirada do PIS-COFINS prometida pelo governo federal tenha qualquer impacto no preço das bombas, justamente porque houve esse aumento de 5%".