Letícia Scheffer, Aline Bortoli, Gislayne Scheffer, Nayara Scheffer e Kleidimara Pessoa cresceram na fazenda, vendo de perto o que acontece no agro. Motivadas pelo que classificam como crise de “desinformação generalizada”, e por acreditarem nos benefícios de uma aproximação com escolas e universidades, principais fontes de pesquisa no Brasil, decidiram fundar o Instituto Farmun.
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Atuando em diversos eixos, o Instituto busca levar a realidade do agronegócio para a sociedade, compartilhando seus desafios, avanços e oportunidades para assim seguir para a próxima geração do setor Brasil.
De acordo com Letícia Scheffer, o Instituto “surgiu com o sonho da segunda geração, de trazer a nova realidade do agro à tona, uma verdade que muitas pessoas ainda não tiveram nem a oportunidade de conhecer, de um setor que não para de evoluir”.
Todas as cinco fundadoras do Farmun fazem parte da segunda geração de suas famílias que está envolvida com o agronegócio. Elas reconhecem que existem desafios no setor, e buscam aproximar a sociedade e a pesquisa para avançar e gerar mais conhecimento.
“O agro trouxe uma relevância econômica para nosso estado, chegou a hora de deixar um legado cultural”, disse Aline Bortoli.
O Farmun foi fundado em abril deste ano e já conseguiu formar algumas parcerias, como com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec), e também com a AgroBravo, Bom Futuro, Scheffer Agrobusiness, Aprosoja, Ampa e Agroligadas.
Uma das primeiras ações será o Agroday, na próxima sexta-feira (13), que pretende impactar 100 pessoas, na sua maioria professores do ensino fundamental de escolas estaduais, e consequentemente 5 mil pessoas da comunidade escolar. A ação pretende proporcionar o contato dos professores com a realidade profunda de uma fazenda.
O evento faz parte de umas das atividades da parceria com a Secitec. “É o primeiro passo para que os professores consigam mentoriar com mais propriedade os trabalhos de feira de ciências que serão realizados sobre esse tema nessas escolas", disse Letícia.
Outros pilares do instituto serão: resgate histórico do agro (museu); fóruns de conhecimentos e investimento social de impacto (através da união de mais parceiros).
“Estamos falando de uma nova fase do agro do Brasil, em que junto com a sociedade podemos ir ainda longe”, concluiu Gislayne.