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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Vendas de veículos caem em setembro, mas quase dobram em relação a 2017

Foto: Reprodução

Vendas de veículos caem em setembro, mas quase dobram em relação a 2017
As vendas de veículos novos em todos os segmentos - auto e comerciais leves, caminhões e ônibus, motos, implementos rodoviários e outros - registraram queda de 19,2% em setembro na comparação com agosto. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o número de emplacamentos foi de 7.352 unidades em setembro e no mês anterior de 9.106.

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No entanto, o desempenho do nono mês foi muito positivo em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 3.844 unidades. Nesta comparação, setembro de 2018 registrou alta de 91,26%, quase o dobro, sendo um sinal de retomada de mercado.

O número se manteve positivo também no acumulado do ano. De janeiro a setembro de 2018 foram realizados 68.918 emplacamentos contra 52.852 no mesmo período de 2017. Desta forma, o crescimento é de 30,4%.

Na avaliação dos concessionários, a baixa em setembro se deve ao atual momento político, já que o Brasil se encontra às vésperas das eleições majoritárias. O diretor da Fenabrave em Mato Grosso, Paulo Boscolo, que possui concessionária em Cuiabá, destaca ainda outros fatores como os dias úteis reduzidos no mês e a expectativa frustrada no aquecimento da economia em função da campanha eleitoral. "Os movimentos financeiros ficaram paralisados, pois estamos diante de uma eleição de resultado ainda indefinido para muitos", avalia.

Com concessionárias em Cuiabá, Edson Maia, confirma que em setembro o volume de comercialização foi um pouco menor. Pontua que a queda maior foi sentida nas marcas premium.

Cláudio Bagestan, que possui concessionária em Sinop e outras cidades do norte do Estado, analisa a inquietude do consumidor com esse cenário de eleições. "Na primeira quinzena, tivemos um 'silêncio' dos clientes e observamos uma inquietude sobre o cenário político. Ainda fomos impactados pelos feriados de 7 de setembro e do dia 13 (municipal). Mas o fluxo nas lojas baixou principalmente por conta do cenário político que gerou certa inércia dos clientes. Ao fim do mês, conseguimos atingir nossas metas com muito suor", explicou Bagestan.

Mesmo diante do período eleitoral, Boscolo mantém as expectativas de crescimento nas vendas. "Acompanhando os resultados do mercado financeiro e expurgando os fatores internacionais, o mercado deve ser reaquecido", considera.

Veja mais números na tabela abaixo:

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