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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Caminhoneiros autônomos de MT descartam nova greve anunciada em comunicado nacional

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Caminhoneiros autônomos de MT descartam nova greve anunciada em comunicado nacional
O Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Mato Grosso afirmou que a categoria, em Mato Grosso, não deve aderir a uma possível nova paralisação, três meses após a última greve dos transportadores. Uma suposta nota da União dos Caminhoneiros do Brasil (UDC) comunica que a paralisação deve ocorrer nos próximos dias. Os sindicatos da categoria, em Mato Grosso, no entanto, afirmaram que não receberam esta nota.
 
Leia mais:
Três meses após fim da greve dos caminhoneiros, Petrobras aumenta preço do diesel
 
As assessorias do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso (Sindmat), afirmaram que não receberam a suposta nota da UDC.

No comunicado, a UDC afirmaria que uma mobilização nacional, por tempo indeterminado, seria feita por causa do não estabelecimento e não cumprimento, por parte do poder executivo, da fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a devida e prometida ampla divulgação dos pontos de fiscalização.

O Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Mato Grosso, categoria que a UDC estaria representando, afirmou que não recebeu este comunicado e que mesmo que seja verdadeiro os caminhoneiros autônomos de Mato Grosso não irão aderir ao movimento.

De acordo com a assessoria do sindicato, a reivindicação dos caminhoneiros, da última paralisação em maio, sobre a tabelação do frete, foi atendida. A lei já foi sancionada e apenas aguardam que ela entre em vigor.

A nota da UDC, porém, não menciona o aumento no preço do diesel, anunciado na semana passada. Esta era a principal reivindicação dos grevistas na paralisação de maio.
 
O aumento
 
Três meses após o fim da greve dos caminhoneiros, a Petrobras aumentou o preço do óleo diesel nas refinarias em 13,03%, um reajuste de R$ 0,27 que já está sendo repassado pelas distribuidoras aos postos de combustíveis. O preço na Petrobras vinha sendo congelado a R$ 2,0316 como parte da subvenção econômica oferecida pelo governo, uma das medidas tomadas para acabar com a paralisação dos caminhoneiros.
 
Na ocasião, para não causar prejuízos às refinarias e distribuidoras foi instituído um subsídio de R$ 0,30 por litro do combustível e que irá até 31 de dezembro. Porém, com a mudança no cenário econômico, os preços de referência foram revistos impactando no desconto.
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