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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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EFEITO CARNE FRACA

Maggi vai para a África do Sul tratar de embargos à carne brasileira com o Brics

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Maggi vai para a África do Sul tratar de embargos à carne brasileira com o Brics
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, embarca rumo a Johanesburgo, na África do Sul, ainda esta semana, para participar das conversas preparatórias da 10ª Cúpula do Brics - grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Na ocasião, ainda que não faça parte da pauta de discussões, Maggi pretende para dar mais um passo na direção do fim do embargo russo à carne suína e bovina brasileira.

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“Todos os pleitos da Rússia foram atendidos e estão vigentes”, declarou Blairo Maggi, que se disse ainda otimista de que os diálogos podem avançar para que esses impasses sejam dissolvidos no momento em que os chefes de Estados sentarem à mesa de negociações.

As restrições anunciadas sob argumento de que haviam sido encontradas substâncias como estimulantes nos produtos brasileiros exportados para a Rússia já duram quase seis meses. Até a Operação Carne Fraca a Rússia consumia 38% da carne suína produzida em Mato Grosso.

Mato Grosso não teve nenhuma planta frigorífica e empresa envolvida na Operação Carne Fraca, deflagrada no ano passado pela Polícia Federal, contudo registrou suspensão de abates de bovinos e queda de aproximadamente 10% no preço da arroba do boi gordo.

Outra frente que Maggi pretende enfrentar durante as reuniões preparatórias tem como alvo os representantes do governo chinês. Otimista, o ministro disse acreditar em uma solução próxima para a sobretaxa imposta ao frango brasileiro no início deste mês.

Nos próximos dias, técnicos chineses chegam ao Brasil, em uma missão para avaliar números, e devem visitar três plantas de produção brasileira. “Eles alegam que fizemos dumping, usando preços mais baixos de produção, o que não é verdadeiro. O Brasil é um país muito competitivo com produção de farelo e milho”, explicou. Maggi admitiu que o Brasil precisa adotar uma “maior noção de mercado”. “Não adianta a gente abrir mercado e desestrutura as cadeias locais”, completou.

(Com Agência Brasil)
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