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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Economia

8ª mais cara do país

Cuiabanos precisam trabalhar 91 horas por mês para adquirir cesta básica

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração

Cuiabanos precisam trabalhar 91 horas por mês para adquirir cesta básica
Com a oitava cesta básica mais cara do país, os cuiabanos precisam trabalhar em média 91 horas mensais para adquirir os produtos, que totalizam R$ 395,03, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Em fevereiro, o custo diminuiu em 13 capitais e aumentou em sete. Assim, em contexto geral, constatou-se que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.682,67, ou 3,86 vezes o valor atual,
de R$ 954,00.

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Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, que apontam que as reduções mais expressivas ocorreram em João Pessoa (-3,96%), Natal (-3,20%) e Campo Grande (-2,98%). As maiores taxas positivas foram anotadas nas cidades de Belém (3,37%) e Fortaleza (2,03%).

A cesta mais cara foi a do Rio de Janeiro (R$ 438,36), seguida por São Paulo (R$ 437,33), Porto Alegre (R$ 434,50) e Florianópolis (R$ 425,05)1 . Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 336,59) e Aracaju (R$ 341,59).

Em 12 meses, entre fevereiro de 2017 e o mesmo mês de 2018, os preços médios da cesta caíram em 13 cidades. Merecem destaque as reduções observadas em Manaus (-4,90%), Goiânia (-4,25%) e Belém (-4,10%). As altas foram registradas em sete cidades e as mais expressivas ocorreram em Recife (3,49%) e Rio de Janeiro (3,25%).

De acordo com o DIESSE, nos dois primeiros meses de 2018, todas as cidades apresentaram taxa positiva. As maiores foram observadas em Fortaleza (7,63%), Brasília (7,61%) e João Pessoa (7,47%) e as menores em Aracaju (0,46%) e Goiânia (0,96%).

Com base na cesta mais cara, que, em fevereiro, foi a do Rio de Janeiro, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Foi informado ainda que, em janeiro, o salário mínimo era de R$ 3.752,65, ou 3,93 vezes o piso mínimo. Em fevereiro de 2017, o mínimo necessário foi estimado em R$ 3.658,72, ou 3,90 vezes o piso mínimo de R$ 937,00.
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