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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Pouco impacto

Após altas consecutivas, Petrobrás anuncia redução de até 1,30% no preço dos combustíveis

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Após altas consecutivas, Petrobrás anuncia redução de até 1,30% no preço dos combustíveis
A Petrobras anunciou novo reajuste para os combustíveis, com queda de -0,50 % no preço da gasolina nas refinarias e de -1,30 % no preço do diesel, a partir desta terça-feira (3). A redução, contudo, pouco impacta nos demais aumentos realizados pela empresa desde julho, quando passaram a ser praticados valores relativos as volatilidades do mercado internacional de derivados de petróleo e do câmbio. Durante o período, os preços do diesel já subiram 15,2% e da gasolina 5,5%. 

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De acordo com levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio da gasolina em Cuiabá é de R$ 3,93, podendo chegar à R$ 4,09 em alguns estabelecimentos. O estudo leva em consideração 52 postos de combustível avaliados entre os dias 24 e 30 de setembro. As cidades de Alta Floresta, Rondonópolis e Sorriso também estão inclusas na pesquisa e apresentam preços máximos de R$4,39, R$ 4,05, e R$ 4,45 respectivamente.

Com a redução anunciada agora, os preços em Mato Grosso deverão variar entre R$ 3,71 e R$ 4,42 no caso da gasolina, e R$ 3.27 e R$ 3.92 para o diesel. Considerando os números divulgados pela ANP, as quantias mais baratas foram registradas em Cuiabá e as mais caras em Sorriso. Somente em setembro, a gasolina acumula alta de 8,6% e o diesel de 5,3%. 

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), esses aumentos são determinados pela Petrobras, que repassa os reajustes para as distribuidoras e estas transferem aos postos. "É importante que o consumidor saiba o que está ocorrendo no mercado e de quem é a responsabilidade pelos aumentos", explica o diretor-executivo do Sindipetróleo, Nelson Soares Junior. 

A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores. Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Além da concorrência, na decisão de revisão de preços, pesam as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais.
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