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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Só cinco dias

Número de queimadas em setembro já é maior do que o registrado em junho e julho

Foto: Lucas Ninno/GcomMT

Número de queimadas em setembro já é maior do que o registrado em junho e julho
O número de queimadas nos cinco primeiros dias de setembro em Mato Grosso já é maior do que tudo o que foi registrado nos meses de junho e julho de 2017, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe). Ao todo, o satélite do Inpe registrou 2701 focos de queimada em Mato Grosso, o maior número do país até aqui.

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Em julho e em junho deste ano, Mato Grosso sofreu com 2041 e 2709 focos de queimada, respectivamente. O número de queimadas registradas na primeira semana de setembro só não conseguiu ser maior que o que foi registrado em agosto, que teve mais de 6 mil focos. Apesar disso, dados do último mês demonstram que Mato Grosso teve uma redução de 20% em relação ao ano passado, a redução no restante da Amazônia Legal foi de 13%.
 
Além da área urbana, o fogo também tem atingido importante unidades de conservação do estado, como foi o caso do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e o Parque Estadual Serra de Ricardo Franco. Em Chapada, 250 hectares do parque foram destruídos. Em Via Bela da Santíssima Trindade, região da Serra de Ricardo Franco, o estrago foi ainda maior: destruiu 7 mil hectares do parque durante oito dias.


Infogram
Até aqui, Mato Grosso já teve 16885 focos. O número coloca o estado na segunda colocação geral da região com maior incidência de queimadas, ficando atrás apenas do Pará, com 20763 focos. Neste mês de agosto, no entanto, Mato Grosso já é o estado brasileiro com maior número de queimadas registradas, com cerca de 300 focos a mais que o estado paraense.
 
Se continuar neste ritmo e as chuvas não voltarem é bem provável que o Governo do Estado aumento período proibitivo de fogo, que foi estipulado inicialmente para acabar no dia 30 deste mês. O decreto do período proibitivo determina que quem utilizar fogo para limpeza e manejo nas áreas  pode ficar de seis meses a quatro anos preso. A lei ainda prevê que o crime é passível de multa que varia entre  R$ 7,5 mil e R$ 1 mil (pastagem e agricultura) por hectare.
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