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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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MT está entre os três estados com menor taxa de desocupados; índice caiu para 8,6%

Foto: Reprodução

MT está entre os três estados com menor taxa de desocupados; índice caiu para 8,6%
Mato Grosso reduziu de 10,5% para 8,6% a taxa de desocupação registrada entre os períodos de janeiro a março e abril a junho de 2017. Os dados integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (17).

O levantamento considera a inserção da população no mercado de trabalho associada a características demográficas e de educação, e, também, para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País.

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O Estado está entre os três com menores registros do país, ao lado do Rio Grande do Sul (8,4) e Santa Catarina (7,5). No ranking as três primeiras colocações ficam com Pernambuco (18,8), Alagoas (17,8) e Bahia (17,5). N

o 2º trimestre a taxa de desocupação no Brasil foi estimada em 13,0%, com retração em todas as grandes regiões, exceto Nordeste (estabilidade), com destaque para a região Norte (de 14,2% para 12,5%) e Centro-Oeste (de 12,0% para 10,6%). As outras taxas foram: Nordeste (de 16,3% para 15,8%), Sudeste (de 14,2% para 13,6%) e Sul (de 9,3% para 8,4%).

Com relação à taxa composta de subutilização da força de trabalho, Mato Grosso está novamente entre os menores índices, apresentando 13,5%, acompanhado por Santa Catarina (10,7%), e Paraná (15,9%). No Brasil o número passou de 24,1%, no 1º trimestre para 23,8% no 2º trimestre de 2017, com a maior taxa verificada no Nordeste (34,9%) e a menor na região Sul (14,7%). Piauí (38,6%), Bahia (37,9%) e Maranhão (37,7%) são as Unidades da Federação que apresentam as maiores taxas compostas de subutilização da força de trabalho.


A população ocupada, no 2º trimestre de 2017, estimada em 90,2 milhões de pessoas, era integrada por 68,0% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,6% de empregadores, 24,9% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares. No período, 75,8% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada.. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 30,6% deles tinham carteira de trabalho assinada. No mesmo trimestre de 2016, essa proporção havia sido de 33,2%.
 
Tanto o rendimento médio real (R$ 2.104) de todos os trabalhos quanto a massa de rendimento médio real (R$ 185,1 bilhões) ficaram estáveis no 2º trimestre de 2017.
Clique aqui para acessar a publicação completa da pesquisa.

Taxa de desocupação de brancos é inferior a de pretos e pardos

A taxa de desocupação desagregada por cor ou raça continuou mostrando que entre as pessoas que se declararam brancos (10,3%) ficou abaixo da média nacional, porém a dos pretos (15,8%) e dos pardos (15,1%) ficou 3,8 e 3,1 pp acima, respectivamente. No 2º trimestre de 2012, quando a taxa média foi estimada em 7,5%, a dos pretos correspondia a 9,5%; a dos pardos a 8,7% e a dos brancos era 6,2%.
 
Há mais mulheres (50,8%) do que homens na população desocupada
 
Diferente do que foi observado para as pessoas ocupadas, o percentual de mulheres (50,8%) na população desocupada foi superior ao de homens (49,2%), no 2º trimestre de 2017.Em quase todas as regiões, o percentual de mulheres na população desocupada era superior ao de homens, com exceção do Nordeste, na qual este percentual representava 48,2%. Na região Sul, o percentual das mulheres foi o maior, elas representavam 53,0% das pessoas desocupadas.

No 2º trimestre de 2017, o grupo de 14 a 17 anos de idade representava 8,5% das pessoas desocupadas do País. Os jovens de 18 a 24 anos eram cerca de 32,0% das pessoas desocupadas. A maior parcela era representada pelos adultos de 25 a 39 anos de idade (35,1%).

Quanto ao nível de instrução, no 2º trimestre de 2017, 52,1% das pessoas desocupadas tinham concluído pelo menos o ensino médio. Cerca de 25,3% não tinham concluído o ensino fundamental. Aquelas com nível superior completo representavam 8,5%. Importante destacar que estes resultados não se alteraram significativamente ao longo da série histórica disponível.

 
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