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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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plano de ação

​Ministério da Agricultura vai investigar vacinas e frigoríficos que exportam aos EUA

Foto: Assessoria

​Ministério da Agricultura vai investigar vacinas e frigoríficos que exportam aos EUA
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instaurou investigação para confirmar se os problemas relatados pelos americanos na carne de boi fresca exportada do Brasil para os EUA foram provocados pela vacina contra a aftosa. O anúncio foi realizado pelo secretário executivo do Mapa, Eumar Novacki, durante coletiva na tarde de sexta-feira (23).

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De acordo com Novacki, as plantas frigoríficas que exportam para os Estados Unidos serão auditadas, com o objetivo de dar respostas ao governo e a importadores daquele país e restabelecer as negociações no setor. Será elaborado documento técnico para ser enviado ao governo norte-americano com informações da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e procedimentos adotados em função da suspensão temporária da importação da carne brasileira in natura.

Em outra frente de ação, o ministro Blairo Maggi deverá encontrar-se com autoridades de governo nos EUA. Já estava prevista uma reunião entre técnicos dos dois países, no próximo mês de setembro. “É importante recuperarmos esse mercado, que serve de referência para outros países, e onde a competição é muito forte, muito dura”, afirmou.

Conforme informações da assessoria de imprensa, Novacki voltou a reafirmar a qualidade da carne brasileira e a robustez do serviço de inspeção sanitário do Brasil. “O nosso produto é de qualidade e vamos demonstrar isso”, declarou, lembrando que o Brasil exporta mais de 150 países e que cem por cento dos produtos embarcados têm recebido inspeção sanitária no momento em que chegam ao destino sem relato de problemas.

O mercado norte-americano foi aberto ao Brasil, em setembro do ano passado, depois de 17 anos de negociações. De janeiro a maio, foram exportadas mais de 11 mil toneladas, equivalentes a cerca de US$ 49 milhões. “A determinação do ministro Blairo Maggi é respondermos de forma contudente e com transparência”, afirmou Novacki.

Questionado se seria retaliação por questões de mercado, ou se o governo havia sentido mudanças em relação ao Brasil a partir da posse de Trump (Donald Trump), o secretário executivo admitiu que há uma tendência do atual governo americano a adotar uma postura mais nacionalista, mas não crer que seja necessário recorrer à Organização Mundial de Comércio (OMC), por entender que não deve ser uma questão de protecionismo. “Acreditamos que o relacionamento comercial se dê em bases éticas, do mesmo modo como o Brasil age com seus parceiros”.
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