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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Confira medidas

Lista de produtos da operação da PF inclui carne de equinos e peru, além de bovina e frango

Foto: Beto Barata/Presidência da República

Lista de produtos da operação da PF inclui carne de equinos e peru, além de bovina e frango
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a lista dos frigoríficos envolvidos na operação "Carne Fraca", deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira, 17 de março. Das 21 empresas envolvidas nas investigações 18 estão localizadas no Paraná. Além da interdição de três plantas frigoríficas, o Governo Federal adotou medidas de punição às pessoas envolvidas e realizará auditoria nos estabelecimentos investigados.
 
Entre os produtos (confira lista) produzidos pelos 21 estabelecimentos alvos de investigação estão carne suína, carne de aves (incluindo peru), carne de equinos, carne bovina, produtos cárneos, lácteos, mel e farinha de carne e osso.

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As três plantas interditadas pelo Ministério da Agricultura, tratam-se da BRF, unidade de frango, em Mineiros (GO) e as duas unidades da Peccin Agro Industrial LTDA, localizadas Jaguará do Sul (SC) e Curitiba (PR), com produção de salsicha e mortadela.
 
O Ministério destaca que os demais 18 estabelecimentos citados em investigações da Polícia Federal terão a presença de auditores fiscais agropecuários. Na noite de domingo, 19 de março, o ministro Blairo Maggi, anunciou que Nada sairá desses frigoríficos sem autorização expressa de nossos auditores, que trabalharão em regime de rodízio”.
 
A maior parte dos estabelecimentos envolvidos nas investigações da Polícia Federal estão localizados no Paraná. Ao todo são 18 no Estado em questão. Já em Goiás são duas empresas e em Santa Catarina uma.
 
De acordo com o Governo Federal, entre as medidas adotadas (clique aqui) para garantir a qualidade da carne brasileira estão: acelerar auditoria em estabelecimentos investigados pela Polícia Federal; cooperação reforçada entre o Ministério da Agricultura e a PF na apuração dos desvios; contatos constantes com organismos internacionais para demonstrar qualidade e a segurança da proteína animal brasileira e punição aos responsáveis (pessoas físicas e empresas) pelas irregularidades contratadas.
 
Durante coletiva de imprensa, após reunião com representantes do setor industrial e embaixadores de países importadores, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ressaltou que "Quando se fala do papelão está claro que se fala da embalagem e não de papelão misturado na carne. A narrativa nos leva a criar até fantasias. A partir de uma fala se começa a falar de várias formas. Cabeça de porco é permitida usar, não há irregularidade. Em função da narrativa é que se criou essa discussão".
 
Maggi afirmou ainda que o uso de ácido ascórbico (vitamina C) e de carnes da cabeça de suínos são usados em embutidos, que isso consta nas normas do Ministério, dentro de limites estabelecidos no mundo todo.

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