Os impostos chegam a pesar 47,49% no preço dos materiais escolares neste início de ano letivo. Tal percentual, inclusive, é constatado nas canetas. O livro escolar, revela o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), é o tem com a menor porcentagem de impostos embutidos em seu preço.

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O presidente do IBPT, João Eloi Olenike, pontua que o "Brasil é um dos poucos países do mundo que tributam a educação". Ele salienta, ainda, que "os brasileiros poderiam ter uma melhor formação, se não fosse a alta carga tributária. Por serem itens de necessidade básica, a educação deveria ser menos tributada e muito mais acessível aos consumidores".

Estudo feito pelo IBPT mostra que a régua possui a segunda maior tributação na formação de seu preço de 44,65%. Já os apontadores, agendas escolares e borrachas 43,19%, respectivamente.

Já itens como a cola conta com 42,71% de encargos para pagar os tributos federais, estaduais e municipais.

Já os estojos registram 40,33% de impostos em seus preços, as lancheiras 39,74% e o papel sulfite 37,77%.

Os livros didáticos, conforme o IBPT, são os itens das listas de materiais escolares com o menor percentual de tributação no preço. A incidência de encargos sobre os livros didáticos é de 15,52%.