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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Após nova rodada de negociações, bancários rejeitam proposta de 7% dos bancos e greve continua

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Após nova rodada de negociações, bancários rejeitam proposta de 7% dos bancos e greve continua
Os bancários rejeitaram mais uma vez a proposta dos bancos e com isso a greve continua por tempo indeterminado. Os banqueiros mantiveram a proposta de 7% de reajuste nos salários dos bancários e abono de R$ 3,5 mil ainda em 2016 com reposição da inflação, mais 0,5% de aumento real em 2017.

O veto ao proposto pelos bancos ocorreu após mais uma reunião entre patrões e categoria na tarde de quarta-feira, 28 de setembro.

Conforme o Comando Nacional dos Bancários, a categoria rejeitou a posição dos bancos na própria mesa de negociação, pois considerou insuficiente, com perdas para os trabalhadores.

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Mato Grosso tem 280 agências fechadas com greve dos bancários; movimento segue

Em Mato Grosso, além de Cuiabá e Várzea Grande, Tangará da Serra, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Cáceres, Sinop, e mais 40 municípios estão com as atividades suspensas. Chega a 280 agências fechadas, volume este que ultrapassa a marca de 219 agências na greve do ano passado.

No Brasil são mais de 13,4 mil agências bancárias com os trabalhos suspensos.

Ainda de acordo com o Comando, os sindicatos estão sendo orientados a realizarem assembleias em suas bases na próxima segunda-feira, 03 de outubro, com o intuito de debater e organizar os rumos do movimento.

“Fica cada vez mais evidente que é uma decisão tomada fora da nossa mesa de negociação e que dialoga com a intenção de promover uma redução dos salários para atender ao ajuste fiscal que está sendo imposto por este governo. Desde o início da nossa campanha, dissemos que o setor financeiro teve lucros fabulosos e que poderia atender, confortavelmente, às nossas reivindicações. Só um acordo estranho às nossas relações de trabalho poderia explicar esta tentativa de reduzir salários”, afirma Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, em nota.
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