Mato Grosso obteve do ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, respaldo para apresentar documento com necessidade de investimentos para melhorias no Sistema de cadastro Ambiental Rural (SiCAR). A proposta é aprimorar o mais rápido possível o sistema federal para atender a demanda mato-grossense.
Sugestões foram apresentadas pelo vice-governador e secretário de Meio Ambiente, Carlos Fávaro, e sua equipe de gestão ao ministro Sarney Filho na manhã de quarta-feira, 22 de junho, durante reunião em Brasília (DF).
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Mato Grosso, segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), possui 106 mil imóveis rurais inscritos no SiCAR, o que corresponde a uma área de 58,9 milhões de hectares. Tal área significa cerca de 81% da superfície cadastrável, sendo hoje a maior área do país. Apesar disso, o Estado apresenta um baixo percentual de análise de menos de 1% do total cadastrado.
Mato Grosso está na vanguarda do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), pontuou Fávaro, entretanto enfrenta inúmeras dificuldades para utilizar a ferramenta como instrumento de licenciamento e gestão ambiental.
Segundo o vice-governador e secretário de Meio Ambiente, a falta de recursos para investir no SiCAR, bem como a ausência de um termo de referência com o ministério, que possibilite inclusive elaborar um plano de trabalho com datas e cronograma para o atendimento às demandas, são os principais problemas enfrentados em Mato Grosso.
O ministro do Meio Ambiente destacou que o Ministério continua aberto e que Mato Grosso é uma prioridade. "Vou discutir os pormenores, os recursos, e vamos encontrar uma solução”.
Durante a reunião ficou acertada a elaboração de um documento formal por parte da equipe da Sema listando as necessidades do Estado. Outro ponto a ser levantado no documento são os custos para a implantação dessas melhorias, que incluem a manutenção e o desenvolvimento do sistema.
A expectativa é que o levantamento seja realizado em uma semana.
