Um projeto que promove a redução nos custos, bem como a rapidez na construção de casas populares com foco na preservação do meio ambiente, foi apresentado por um empresário de Mato Grosso ao Ministro das Cidades, Bruno Araújo. O projeto, denominado de "
Kit Casa Ecopantanal" tem como intuito reduzir o déficit habitacional.
O "Kit Casa Ecopantanal" foi apresentado ao ministro das Cidades, Bruno Araújo, na terça-feira, 21 de junho, pelo empresário Eduardo Arruda, proprietário da empresa Ecopantanal, especializada em fabricação de Kit de Casas, com sede em Cuiabá. A reunião com o ministro das Cidades foi acompanhada pelo senador Cidinho Santos (PR).
O projeto é uma nova opção na construção sustentável de casas populares de qualidade e baixo custo.
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O projeto foi criado com o objetivo de reduzir o déficit habitacional. Em 2013, segundo dados recentemente divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Brasil tem um déficit habitacional de aproximadamente 5 milhões de moradias. Em Mato Grosso, cerca de 103 mil.
“O projeto Kit Casa Ecopantanal é a nova fórmula na construção de casas populares”, defendeu o empresário Eduardo Arruda.
A viabilidade do projeto no Programa Minha casa, Minha Vida, do governo federal, será avaliada pela Secretaria Nacional de Habitação.
A Ecopantanal fabrica kit de casas populares com custo reduzido e foco no desenvolvimento sustentável. De fácil montagem, o kit contém desde a fundação, alvenaria, cobertura, partes elétrica e hidráulica, bem como acabamento.
“Tudo com qualidade e certificação internacional de sustentabilidade GBC-Brasil. Nosso projeto tem resíduo zero, pois é desenvolvido sem qualquer desperdício de materiais, o que torna possível maior agilidade por menor preço por m2”, explica Eduardo Arruda.
Outra inovação neste mercado é a reforma de moradias consideradas em estado precário, de acordo com o empresário mato-grossense. Com o Kit Módulo de Ambientes é possível adquirir, separadamente, partes da casa, como banheiro, quartos, área de serviços e cozinha. “Essa alternativa melhora, consideravelmente, as condições de moradia do cidadão, tornando mais confortável o seu próprio local de convívio”.