A agropecuária (-2.432 postos) e o comércio (-1.887 postos) puxaram as demissões no mês de março em Mato Grosso. O Estado registrou no terceiro mês de 2016 um saldo negativo de 3.952 empregos celestiais. O fim do plantio do milho e do algodão são alguns dos fatores que levaram o recuo na agropecuária e o baixo índice de vendas para o comércio.
Apesar do saldo negativo, Mato Grosso no primeiro trimestre de 2016 registrou a geração de 7.422 novos postos de trabalho. No acumulado de 12 meses foi realizado o desligamento de 18.345 trabalhadores.
Leia mais:
Apesar de saldo positivo, MT registrou em fevereiro 28,6% empregos a menos ante 2015
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que revelam um fechamento no Brasil de 118 mil vagas de trabalho formais em março e de 319.150 no primeiro trimestre. Nos 12 meses o Brasil registra a demissão de 1,853 milhão de trabalhadores com carteira assinada.
Segundo levantamento do Caged, ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a agropecuária foi o setor que mais demitiu em março registrando saldo negativo de 2.432 postos de trabalho. Em seguida surge o comércio com -1.887 postos, a construção civil com -122 e serviços com -144.
Ao contrário de tais segmentos, a indústria de transformação foi a que mais gerou emprego com 469 novos postos com carteira assinada.