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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Com graves problemas de infraestrutura Mato Grosso produz 13% do VBP do Brasil, diz senador

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Com graves problemas de infraestrutura Mato Grosso produz 13% do VBP do Brasil, diz senador
Sozinho Mato Grosso corresponde a aproximadamente 13% do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária brasileira, mesmo com seus “graves” problemas de infraestrutura que impedem a sua competitividade. O estado, em setembro, registrava uma renda de R$ 62 bilhões para o ano safra 2014/2015 em meio aos R$ 473,2 bilhões estimados para o Brasil pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Apesar das boas notícias, principalmente por Mato Grosso ultrapassar São Paulo (R$ 61 bilhões) na renda da porteira para dentro, a infraestrutura logística e a seca neste começo da safra 2015/2016 podem prejudicar a produção, bem como os resultados no próximo ano, aponta o senador José Medeiros (PPS-MT).

Os números, de acordo com o parlamentar mato-grossense, mostram que o estado vem se consolidando como o maior celeiro da produção brasileira. De acordo com José Medeiros, assim como no começo do "desbravamento" de Mato Grosso, com a vinda dos sulistas, o estado até hoje enfrenta problemas "graves" de infraestrutura.

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"Nós temos poucas estradas, poucas rodovias para escoar e ferrovias quase nenhuma. E enfrenta ainda outro problema, porque como a economia de Mato Grosso é totalmente, lastreada na exportação desses produtos, o Mato Grosso não pode arrecadar nenhum centavo sobre o que produz. Ele não pode arrecadar ICMS sobre a soja que exporta por força da Lei Kandir, que é uma Lei que o governo federal implantou no país há alguns anos para incentivar as exportações. Para compensar essa perda dos estados que exportam foi criado o Fundo de Compensação, o FEX", pontuou Medeiros.

A primeira parcela do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) 2014 foi repassado pelo governo federal na última segunda-feira, 05 de outubro, com seis dias de atraso. Foram repassados R$ 98,8 milhões. “Recebemos agora a primeira parcela de 2014 e já estamos com 2015 atrasado”, salientou o senador.
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