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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Banco do Brasil garante existência de custeio para a safra do milho em Mato Grosso

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração

Banco do Brasil garante existência de custeio para a safra do milho em Mato Grosso
O preço mínimo do milho em R$ 13,56 por pouco não restringiu o acesso dos produtores ao custeio. Isso porque as operações de créditos eram calculadas com base no preço mínimo do cereal o que faria com que o produtor "entrasse em um risco mais perigoso de inadimplência". Nesta quarta-feira, 30 de setembro, o Banco do Brasil garantiu a disponibilidade de recursos para custeio tendo-se em vista os preços praticados no mercado disponível, que em setembro fechou em média de R$ 17,18 em Mato Grosso contra R$ 11,47 no mês em 2014.

A garantia de recursos foi afirmada durante assinatura de parceria entre o Banco do Brasil e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) que visa levar aos produtores informações técnicas sobre “Mecanismos de mitigação de risco para a concessão do crédito rural”.

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As operações de crédito estavam sendo realizadas com base no preço mínimo do milho apontado pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) de R$ 13,56. Considerando o custo de produção de R$ 2.473,92 por hectare (alta tecnologia) o produtor estaria pagando mais para produzir do que receberia. Isso faria com que o mesmo “entrasse em um risco mais perigoso de inadimplência”.

“O Banco do Brasil viu que teria o recurso para o custeio do milho, porém o risco de não receber pelo financiamento era grande. Hoje, o preço mínimo do milho em Mato Grosso deveria ser de R$ 17,56. O Banco do Brasil identificou a questão e entrou em contato com Brasília (DF), assim como nós da Aprosoja e a Famato com o Ministério da Agricultura apresentando estudos”, explica o gerente da Comissão de Política Agrícola da Aprosoja, Frederico Azevedo.

“O Banco do Brasil reviu alguns fatores para a cultura do milho e em breve estaremos comunicando oficialmente a existência de recursos aportados para esta safra. O que fizemos foi rever o fator de tendência, que é a média entre o preço mínimo e o preço de comercialização", declara o superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso, Sérgio Luiz Cordeiro Oliveira.

De acordo com o presidente da Aprosoja-MT, Ricardo Tomczyk, "Felizmente, o preço de mercado está bem acima disso e essa discrepância impediria a liberação de custeios de milho na próxima safra em Mato Grosso".
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