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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Com status livre de peste suína, Mato Grosso busca certificado internacional da OIE para exportar

Foto: Indea

Com status livre de peste suína, Mato Grosso busca certificado internacional da OIE para exportar
Com reconhecimento nacional de estado livre da Peste Suína Clássica (PSC), Mato Grosso busca o reconhecimento internacional de área livre da doença junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O pleito será analisado em maio de 2016 durante Assembleia Mundial, com 180 países membros, da organização mundial. Com o status internacional livre da doença a expectativa é de abertura de novos mercados.

Em 2015 barreiras sanitárias fixas nas fronteiras do estado foram instaladas com intuito de evitar a entrada de animais contaminados. 

De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a estimativa é que a OIE receba do Mapa ainda em setembro um relatório a ser analisado por um grupo de especialistas na doença.

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A conquista do status de livre da Peste Suína Clássica, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, é "um grande avanço para o desenvolvimento econômico do Estado e só foi possível graças ao trabalho realizado em conjunto, e mostra que, quando existe alinhamento para o objetivo comum, é possível fazer as coisas de maneira correta e com foco em resultados".

Em 2015 o governo de Mato Grosso, em parceria com a Associação dos Criadores de Suínos (Acrismat) e o Fundo Emergencial de Saúde Animal (Fesa), instalou nas fronteiras do estado barreiras fixas para evitar a entrada de animais contaminados.

Após a aprovação dos especialistas selecionados pela OIE, o documento seguirá por um crivo da Comissão Científica da organização mundial, cujo resultado será divulgado em maio durante Assembleia Mundial.

Três etapas de auditoria foram realizadas pelo Mapa em Mato Grosso para que o estado recebesse o status de livre da doença. A primeira etapa foi se o Programa Sanitário de Sanidade Suidea seguia os padrões exigidos. Já as outras duas etapas consistiu na realização de uma vistoria nos postos de fiscalização do Indea em Vila Rica e Guarantã do Norte.

“Mato Grosso dá um passo à frente, a caminho da certificação que irá agregar valor ao mercado da carne suína. Cumprimos com tudo o que é exigido para o pleito. Investimos em qualificação dos servidores, em cadastramento de propriedades, sorologia, fiscalização”, pontua o presidente do Indea, Guilherme Nolasco.

Mato Grosso possui 413 granjas comerciais de suínos cadastradas no Indea hoje. O estado é o quinto maior produtor de suínos do Brasil, com mais de dois milhões de cabeças, das quais 1,6 milhões estão em granjas comerciais.



Atualizada às 16h20

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