Os pecuaristas mato-grossenses irão confinar 21,4% a menos de gado que o previsto. O cenário econômico incerto é o principal motivo para a queda de pretensão de 789,6 mil cabeças confinadas em 2015 para 620,5 mil cabeças.

Estudo de intenções de confinamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), revela que o volume previsto em julho para confinar era menor que as 636,6 mil cabeças de gado verificadas em 2014.

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No levantamento 60,6% dos pecuaristas entrevistados declaram a realização do confinamento em 2015 visto já terem adquirido mais de 80% dos insumos.

De acordo com o superintendente da Acrimat, Olmir Cividini, o que se percebe na redução de animais destinados para o confinamento, ao se comparar julho com as primeira intenções em abril e o resultado de 2014, é que o pecuarista está fazendo contas e avaliando os riscos da atividade para não ter prejuízos.

“A baixa oferta de animais para reposição elevou o preço do boi magro, restringindo a compra de animais para confinamento”, destaca Cividini.

Como o Agro Olhar já comentou, o custo de produção da pecuária em Mato Grosso subiu 2,13% no segundo trimestre de 2015 em relação ao primeiro trimestre. Somente o custo da recria/engorda aumentou 1,7%.