A valorização do dólar em relação à moeda brasileira e a expectativa pelos dados de moagem que serão divulgados hoje pela Unica, fizeram com que os preços do açúcar caíssem ontem (22), pela sexta vez consecutiva nos pregões internacionais e pela segunda vez no mercado doméstico brasileiro, segundo análise do Jornal Valor Econômico. Além disso, as incertezas de negócio com a China, principal importador do açúcar brasileiro, também pesaram na queda das cotações.

Em Nova York, a commodity segue em desvalorização nos vencimentos de outubro/15 e nas telas de março, maio, julho e outubro/16. Para o primeiro vencimento (outubro/15), a commodity foi negociada a 11,38 centavos de dólar por libra-peso, baixa de quatro pontos no comparativo com a sessão anterior. No vencimento março/16, a depreciação oscilou em dez pontos com negócios em 12,80 centavos de dólar por libra-peso.

Na bolsa de Londres o açúcar também desvalorizou em todos os vencimentos. Na tela de outubro/15, a commodity fechou cotada em US$ 348,00 a tonelada, uma queda de 0,30 dólares. Os vencimentos de dezembro/15 e março/16 caíram 1,10 e 1,20 dólar, respectivamente.

Mercado doméstico

Em São Paulo o açúcar tipo cristal foi negociado pelas usinas, segundo o índice Cepea/Esalq, em R$ 47,90 a saca de 50 quilos, uma variação negativa de 0,95% no comparativo com os preços de sexta-feira.

Etanol diário

O etanol hidratado também fechou desvalorizado pela terceira sessão seguida segundo os índices da Esalq/BVMF, com negócios firmados em R$ 1.121,00 o metro cúbico, baixa de 0,80% no comparativo com a véspera.