Entre abril e julho deste ano já foram apreendidos 167 caminhões com 4,9 mil metros cúbicos de madeiras irregulares durante operação conjunta de fiscais da Secretária de Estado de Meio Ambientes (Sema) e técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea). Além da documentação irregular, alguns dos carregamentos continham a espécie de castanheira, de corte proibido por estar em extinção no Brasil. A multa aplicada é de R$ 300 por metro cúbico apreendido e seis meses a um ano de detenção.
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De acordo com a Sema, a operação tem como objetivo promover controle no processo de produção e comércio de produtos florestais em Mato Grosso e coibir o desmatamento ilegal. As apreensões ocorreram nos postos fiscais da Secretária de Estado de Fazenda (Sefaz) de Rio Correntes (região de Itiquira) e Alto Araguaia. A maioria dos caminhões estavam com madeiras retiradas dos estados de Rondônia e Mato Grosso. Também havia carga irregular do Pará, Amazonas e Acre.
Desde o início da operação, no mês de abril, foram vistoriados 72,38 mil m³ de madeira, sendo a maior parte de Mato Grosso (4,13 mil m³), seguido por Pará (4,01 mil m³), Rondônia (2,47 mil m³), Amazonas (1,35 mil m³) e Acre (911,7 m³). Em relação aos veículos, as equipes vistoriaram 2.903 caminhões, dos quais 1.489 eram do estado, seguido de Rondônia (1.083), Pará (168), Acre (101) e Amazonas (62).
O maior das apreensões ocorreu no mês de maio, quando foram vistoriados 844 caminhões, contendo 23,8 mil m³ de madeira. Desse total, 56 caminhões com 1,6 mil m³ estavam irregulares. Em seguida junho, com 697 caminhões, contendo 15,8 mil m³ de madeira, dos quais 43 caminhões com 1,3 mil m³ estavam irregulares.
Segundo o superintendente de Fiscalização da Sema, major da PM Fagner Augusto do Nascimento, a maioria das irregularidades se dividiu em duas situações: transporte de carga com divergência na Guia Florestal (GF), emitido pela Sema ou no Documento de Origem Florestal (DOF) em volume ou espécie, que é emitido pelo Ibama.
A operação segue em andamento no mês de julho. As barreiras nos principais postos de fiscalização da Sefaz na divisa com Mato Grosso do Sul seguem por tempo indeterminado. Além de promover controle no processo de produção e comércio de produtos florestais em Mato Grosso, a operação também teve como proposta coibir o desmatamento ilegal.
