Como resultado desse desempenho, o frango vivo encerrou o primeiro semestre de 2015 com um valor 4,12 vezes maior que o registrado na ocasião em que se implantou o real no País. O acompanhamento dos preços do frango vivo, do ovo e do milho a partir da introdução do atual padrão monetário (1994) demonstra que as altas obtidas pelo frango vivo no decorrer de junho fizeram com que houvesse um “descolamento” em relação ao milho, cujos preços permaneceram estáveis no mês. Isso, após seis meses contínuos de preços muito similares.

Como resultado desse desempenho, o frango vivo encerrou o primeiro semestre de 2015 com um valor 4,12 vezes maior que o registrado na ocasião em que se implantou o real no País. O milho, em relação ao mesmo período, registra agora valorização de, aproximadamente, 3,5 vezes.

O ganho do ovo continua o menor dos três, pois o valor médio alcançado em junho último correspondeu a pouco mais de 3 vezes o valor de 1994. Mas, comparativamente à inflação acumulada desde então (aqui baseada no IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas) o ovo não fica sozinho, é acompanhado pelo frango e pelo milho, pois o índice acumulado é quase seis vezes maior.

Se tivessem acompanhado a inflação acumulada em quase 21 anos, frango, ovo e milho teriam sido comercializados em junho passado por, respectivamente, R$3,46/kg, R$110,98/caixa e R$44,12/saca. Mas ficaram, também respectivamente, a 71,59%, 52,98% e 60,39% do valor ideal.