Salvo eventuais mudanças neste último dia de junho, o frango vivo fecha o semestre com uma cotação cujo valor está 10,64% acima da que foi registrada no primeiro dia do corrente exercício. O que, portanto, significa evolução positiva no período.

Não é o que ocorre com o frango abatido comercializado no grande atacado da cidade de São Paulo. Pois ele chega ao final do semestre com um valor 5,5% menor que o do início do ano e, com isso, registra diferença (a menos) de 16,15 pontos percentuais em relação à cotação da ave viva.

Porém, o ganho do frango vivo é apenas aparente. Porque, na média desses seis meses, vivo e abatido apresentam evolução negativa de preços em relação aos valores de abertura do presente exercício.

Em outras palavras, a diferença acima, de mais de 16 pontos percentuais, cai para menos de 2 (dois) pontos percentuais quando a análise recai sobre o valor médio do semestre. Neste caso, o frango abatido alcançou preço médio correspondente a 97,34% do valor inicial do ano, enquanto a ave viva obteve cotação média correspondente a 99,15% do primeiro preço de 2015. Ou seja: na média do semestre, ambos tiveram evolução similar de preços.

Vale acrescentar, ainda, que neste final de semestre o frango abatido vem registrando a pior relação de preços com o frango vivo. Nestes seis meses alcançou, em média, valor equivalente a 1,37 vezes a cotação da ave viva. Há menos de 60 dias (período do Dia das Mães) chegou a equivaler 1,55 vezes. Ontem, foi negociado por valor correspondente a apenas 1,18 vezes (ou apenas 18% a mais) a cotação do frango vivo.

Essa, porém, é uma ocorrência típica do período e que se repete (senão nas mesmas proporções) a cada novo final de mês.