Olhar Agro & Negócios

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Agronegócio

PRIMEIRA VEZ

Valor Econômico debate cadeias produtivas sustentáveis em Mato Grosso

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Valor Econômico debate cadeias produtivas sustentáveis em Mato Grosso
O desenvolvimento produtivo de Mato Grosso, bem como os desafios de investimentos necessários em infraestrutura e desmatamento ilegal foram alguns dos assuntos abordados no seminário “Mato Grosso: Cadeias Produtivas Sustentáveis” realizado pelo jornal Valor Econômico, nesta terça-feira (09), em Cuiabá. De acordo com o setor produtivo mato-grossense, não adianta apenas apontar o que tem de ser feito para tornar a cadeia mais sustentável, mas sim fazê-la evoluir.

Cerca de 190 pessoas participaram do evento promovido pelo Valor Econômico em Cuiabá na manhã desta terça-feira. Segundo a coordenadora de eventos do Valor Econômico, Vanessa Miguel, é a primeira vez que um evento como este é realizado pela empresa de comunicação em Mato Grosso. Ela explica que o tema escolhido é decorrente da questão do desmatamento. “Temos uma equipe de jornalismos do Valor Econômico que vem trabalhando assuntos como estes ligados ao Estado”.

O seminário “Mato Grosso: Cadeias Produtivas Sustentáveis” abordou duas temáticas, divididas em dois painéis, “Implantação do Código Florestal e redução do desmatamento ilegal” e “Como construir cadeias produtivas sustentáveis?”.

Leia mais:
Ferrovia Transoceânica tem protocolo de intenções assinado por MT, AC e RO
Governo lança concessão de ferrovia entre Lucas do Rio Verde e Itaituba

Conforme Laurent Micol, coordenador Sênior de Incentivos Econômicos do ICV e um dos palestrantes, para se construir cadeias produtivas sustentáveis são necessários três passos. O primeiro, explica ele, é ter condições básicas, ou seja, o governo federal precisa desenvolver ações de sua alçada, como o Cadastro Ambiental Rural e a regularização fundiária.

“O segundo passo parte da iniciativa privada, como é o caso da moratória da soja, por exemplo, ou seja, acordos de cadeias. O terceiro passo é a disseminação das boas práticas de produção. Não apenas no que diz respeito ao desmatamento, mas aos cuidados com os agrotóxicos, entre outros. É preciso garantir a qualidade das águas, recuperar as nascentes. É preciso, também, assistência técnica e monitoramento para ver se essas ações estão sendo colocadas em prática”, comentou Laurent Micol ao Agro Olhar.

Na opinião do produtor, em Sorriso, Nelson Piccoli, o que preocupa quando há eventos como o realizado é que “se aponta o que deve ser feito e não se vê a evolução, principalmente por parte de órgãos públicos como Sema-MT e Ibama”.

De acordo com o produtor de Sinop, Antônio Galvan, a sustentabilidade já é praticada dentro do campo, mas seminários como o realizado pelo Valor Econômico “é um conhecimento a mais”. “A agricultura demanda sustentabilidade para que a produtividade possa seguir em alta”.

Os painéis contaram com a presença da diretora de Políticas Públicas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazonia (Ipam), Andrea Azevedo; secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Ana Luiza Peterlini; presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado; do diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará Filho; o diretor do Instituto Centro de Vida (ICV), Laurent Micol; secretário do Desenvolvimento Econômico de MT, Seneri Paludo; do consultor da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Amado de Oliveira Filho; do secretário-adjunto de Indústria e Comércio de Mato Grosso Eduardo Menezes Mota e do gerente de Sustentabilidade da Cargil, Yuri Fares.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet