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Terça-feira, 16 de abril de 2024

Notícias | Meio Ambiente

FISCALIZAÇÃO

Sema identifica dez mil hectares com desmatamento ilegal em 40 dias

Foto: Assessoria

Entre as propriedades estão desde assentamentos de reforma agrária a grandes propriedades rurais.

Entre as propriedades estão desde assentamentos de reforma agrária a grandes propriedades rurais.

Aproximadamente dez mil hectares (ha) de áreas com desmatamento ilegal foram embargados durante operação conjunta entre a Superintendência de Fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental, entre abril e início de maio.

Conforme a Sema, entre o dia 1º e 30 de abril, 95 pontos em 11 municípios foram fiscalizadas pelas equipes, totalizando 9.185 ha de áreas identificadas com a prática do crime ambiental. Só na primeira semana de maio, cerca de 650 ha também foram identificados com a prática de desmatamento. Entre as propriedades estão desde assentamentos de reforma agrária a grandes propriedades rurais.

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A maior área embargada ocorreu na primeira quinzena do mês passado, com 6.035,42 hectares em 38 propriedades rurais, nos municípios de Sinop, Itaúba, Colíder, Gaúcha do Norte, Nova Canaã do Norte e Cláudia. Já na segunda etapa da operação, desencadeada em Porto dos Gaúchos, Tapurah, Tabaporã e Itanhangá, foram embargados aproximadamente 3.150 hectares, em 32 pontos de desmatamento, com 39 autos de infração.

Também foi constatado, no dia oito de maio, desmatamento ilegal no município de Água Boa (730 km da capital), região do Vale do Araguaia, onde foram apreendidos um caminhão, um motosserra e dois tratores. E no sábado (9), em São Félix do Araguaia, houve o embargo de 350 hectares desmatados e a apreensão de um trator de esteira. Ninguém até o momento foi preso. Foram aplicadas R$ 7,2 milhões em multas.

Conforme o superintendente de Fiscalização da Sema, major da PM Fagner Augusto do Nascimento, na fiscalização do último sábado, o flagrante aconteceu porque os fiscais estavam passando pelo local para chegar a novos pontos identificados pelos satélites de monitoramento quando observaram a prática ilegal.

Ele explica que no mês de abril foram inspecionados diversos pontos a partir do alerta de desmatamento proveniente de programas de controle e monitoramento da Amazônia (SAD-Imazon/Inpe). Já em maio, os alertas têm sido da base de dados vetoriais do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig) da Universidade Federal de Goiás (UFG), que disponibiliza informação do Bioma Cerrado.

"Nosso objetivo é mostrar a presença do Estado em todas essas regiões para coibir as práticas criminosas e valorizar o empreendedor que trabalhar na legalidade", disse, por meio da assessoria da Sema.
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