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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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FAO: carnes são exceção no recuo de preços dos alimentos

De acordo com a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), seu Índice Geral de Preços dos Alimentos voltou a apresentar nova queda em abril passado, retrocedendo à marca dos 171 pontos, índice que não era registrado desde os primeiros meses de 2010, ocasião em que começou novo ciclo de altas, só interrompido um ano depois.

Em outras palavras, o atual ciclo de baixa do Índice Geral dura, já, mais de quatro anos, pois vem desde o início de 2011 e, nesse período, registrou valorizações passageiras. Tanto que, nos últimos 50 meses (isto é, em relação ao pico de preços atingido em fevereiro de 2011), apresenta agora queda de quase 30%, enquanto nos últimos 12 meses a redução é de 19,2%.

Com as carnes a situação é um pouco diferente. Pois em abril seus preços voltaram a subir – o que não ocorreu com todos os demais alimentos cujos preços são acompanhados pela FAO. E ainda que o valor registrado no mês tenha sido 6,5% inferior ao de um ano atrás, na média dos últimos 12 meses é o único a apresentar evolução positiva, com incremento de 8,5% em relação aos 12 meses anteriores (nesse espaço de tempo, o preço médio dos cereais recuou 11%, o das gorduras vegetais 16%, o do açúcar quase 6,5% e o dos laticínios 26,5%).

No tocante às carnes e ao mês de abril, especificamente, a FAO observa que a alta de 1,7% em relação a março é devida, sobretudo, à melhora de preços das carnes bovina e ovina provenientes da Oceania, região em que a reposição de planteis restringe as exportações. A carne suína também registrou ligeira alta, enquanto o movimento da carne de frango foi de baixa.
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