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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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PONTO DE EQUILÍBRIO

Imea alerta produtor rural sobre momento certo de vender safra de milho

O Imea lembra que as boas chuvas em Mato Grosso elevaram a produtividade, avançando para 100,02 sacas de 60 quilos por hectare. A ajuda do clima fará com que a produção mato-grossense salte para 17,8 milhões de toneladas, aumentando a oferta de milho no mercado.

Foto: Imagem ilustrativa

Boas chuvas em Mato Grosso elevaram a produtividade, avançando para 100,02 sacas por hectare

Boas chuvas em Mato Grosso elevaram a produtividade, avançando para 100,02 sacas por hectare

O ‘ponto de equilíbrio’ para o preço do milho produzido na segunda safra em Mato Grosso está em R$ 17.46 a saca e o produtor rural deve ficar alerta para negociar a produção, segundo o boletim semanal do milho elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado nesta segunda-feira (4).

A chamada à atenção do instituto tem base na desvalorização do dólar futuro e na alta produção que está em curso, o que fará o preço do cereal cair assim que a safra começar a ser colhida no Estado. Nas últimas semanas o preço do milho com entrega para agosto tem sofrido consecutivas desvalorizações. O valor médio da saca negociada em março ficou em R$ 16,15, já em abril caiu a R$ 15,25/sc.

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“Alguns fatores auxiliam nessa baixa, dentre eles está a recente desvalorização na cotação do dólar futuro, que desde o início do mês de abril já caiu 6,25%, chegando a ser cotado na última quinta-feira a R$ 2,99/U$S. Além disso, outro fator que reforça a queda na cotação do preço futuro do milho são as condições favoráveis do clima, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil”, ressalta o boletim do milho.

O Imea lembra que as boas chuvas em Mato Grosso elevaram a produtividade, avançando para 100,02 sacas de 60 quilos por hectare. A ajuda do clima fará com que a produção mato-grossense salte para 17,8 milhões de toneladas, aumentando a oferta de milho no mercado.

“Assim, ainda que o mercado projete valorizações futuras para o dólar, o produtor deve ficar atento às oportunidades e tentar negociar sua produção o mais próximo possível do ponto de equilíbrio”, pontua o instituto.
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