Qualidade no transporte e menor tempo de rodagem. Estes são alguns impactos benéficos que a 'nova BR-163' deverá proporcionar em Mato Grosso após ficar pronta. Porém, as obras durante sua elaboração podem vir atrapalhar os municípios. Os impactos e as oportunidades que a rodovia duplicada poderá trazer para o estado serão discutidos nesta quinta (13) e sexta-feira (14) em um ciclo de Mesas Redondas com autoridades e especialistas. Em cinco anos somente a Concessionária Rota do Oeste, pertencente à Odebrecht TransPort, deverá investir R$ 2,8 bilhões na duplicação de 450 quilômetros e até o final da concessão (30 anos) serão R$ 5,5 bilhões. Os demais 400 quilômetros de duplicação estão sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), como é o caso da duplicação entre Rondonópolis e Cuiabá.
O ciclo de Mesas Redondas para discutir os impactos e oportunidades da 'nova BR-163' será realizado pela Comissão de Transportes e Viação da Câmara dos Deputados, após proposta encaminhada pelo deputado Wellington Fagundes (PR), que a partir de janeiro representará Mato Grosso no Senado.
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Nesta quinta-feira (13) as mesas redondas ocorrem em Sorriso e Sinop e na sexta-feira (14) em Cuiabá, Jaciara e Rondonópolis.
"Estamos diante de uma das maiores obras deste Estado e é preciso se fazer uma ampla discussão em torno dela. Trata-se do maior corredor de exportação de grãos do Brasil, responsável direto pelo equilíbrio da balança comercial brasileira", declara Fagundes, ressaltando que os investimentos aplicados na rodovia significam um salto na economia mato-grossense.
Em Sorriso o encontro será realizado às 14 horas desta quinta-feira no plenário da Câmara Municipal. Já em Sinop será às 18 horas na Câmara de Sinop.
Na sexta-feira em Cuiabá a Mesa Redonda será às 10h na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT). Às 14h a Mesa Redonda está marcada para ocorrer em Jaciara na Câmara Municipal e às 19h em Rondonópolis, também na Câmara Municipal.
De acordo com Wellington Fagundes, a intenção com as Mesas Redondas é discutir com as lideranças locais estratégias para minimizar os impactos que as obras podem causa a toda a comunidade na região de rodovia. “Eu tenho dito que o desenvolvimento econômico de um Estado só se justifica se ocorrerem os avanços no campo social. É preciso criar os espaços e as ações efetivas, num projeto articulado, para que possamos fazer com que a BR-163 seja também a condutora de transformações de vidas”.
