Mato Grosso e outros sete Estados receberam autorização de Cuba para realizar envios de carne bovina. Ao todo 37 plantas receberam autorização, sendo 23 de carne bovina e industrializados e 14 de produtos lácteos e leite em pó. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com as novas autorizações sobem para 45 o número de plantas frigoríficas de bovinos autorizados para exportar para Cuba e 40 o número de estabelecimentos fabricantes de lácteos.

No que diz respeito a plantas frigoríficas de bovinos, o Ministério da Agricultura de Cuba (Mirag) liberou unidades em Mato Grosso, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás e São Paulo. Já as unidades de lácteos autorizadas estão localizadas em Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo.

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A missão cubana ocorreu entre 12 de maio e 6 de junho. Na época o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou que seriam visitados 36 frigoríficos de carne bovina e 14 indústrias de produtos lácteos entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Na ocasião o Ministério brasileiro informou ao Agro Olhar que seriam inspecionadas unidades de processamento de carne bovina em Mato Grosso nos municípios de Tangará da Serra, Pontes e Lacerda, Matupá, Sinop e Nova Canaã do Norte.

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De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o governo cubano ainda simplificou o processo para a habilitação de estabelecimentos que poderão vir a enviar produtos para Cuba. "Segundo a Resolução nº 54, de setembro de 2014, agora, o Brasil poderá indicar as plantas, sem que seja necessária uma missão cubana para verificar se o estabelecimento está de acordo com as normas sanitárias estipuladas pelo país. Tudo será realizado com base nas garantias oferecidas pelo serviço sanitário brasileiro", declara o Ministério brasileiro em nota.

A prática já era adotada desde 2013 conforme a Resolução nº 85, para carne de aves e suína e a partir de agora valerá para carne bovina e lácteos. “A resposta sobre essa simplificação em relação à liberação das plantas de estabelecimentos aptos a exportar para Cuba era bastante aguardada pelo setor produtivo”, declara o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), Leandro Feijó.