Mato Grosso registrou de janeiro até o dia 7 de setembro 14.720 focos de queimadas. O volume é 2,75% maior que os 14.326 focos registrados entre janeiro e todo o mês de setembro de 2013. O período de proibição de queimadas no estado teve início em 15 de julho e se encerra no próximo dia 15 de setembro. Contudo, é o período em que mais se registra a prática de queimadas ou focos acidentais. Somente em agosto verificou-se alta de 84,6%, frente ao resultado do mês o ano passado.

Em julho, quando o período de proibição das queimadas teve início, Mato Grosso registrou 2.255 focos de incêndio, 38,3% a mais que os 1.630 verificados o ano passado, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Já em agosto foram 6.691 focos contra 3.623 focos do ano passado.

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Segundo o Inpe, entre 1º e 7 de setembro 1.018 focos de queimadas foram registrados no estado. Em 2013, nos 30 dias do mês, haviam sido 5.576.

Nas lavouras um dos conselhos é a construção e manutenção de aceiros, além de tanques com água próximos, de acordo com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).

“É preciso estar atento quanto à entrada de fogo vindo das áreas vizinhas ou das margens das estradas. Durante a colheita, recomendamos que tenha por perto tanque com água, equipamento com grade e pessoas treinadas. Construção e manutenção de aceiros são fundamentais”, comenta a analista de meio ambiente da Aprosoja, Marlene Lima.

Ranking

Conforme o Inpe, o Brasil registrou, até domingo (07) 77.799 focos de queimadas. Mato Grosso lidera com 14.720, seguindo do Pará com 11.184 focos, do Maranhão com 9.554 focos e do Tocantins com 7.108. O Amapá é o com menor incidência, apenas 48 focos desde janeiro.