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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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MPF fecha o cerco e frigoríficos tem de provar cumprimento de TAC

Foto: Reprodução/Internet

MPF fecha o cerco e frigoríficos tem de provar cumprimento de TAC
Os frigoríficos de Mato Grosso nesta semana apresentam suas prestações de conta ao Ministério Público Federal (MPF) em cumprimento ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC). O termo visa o comprometimento dos frigoríficos em apresentar semestralmente a relação de fornecedores e o manual de procedimentos informando quais foram às medidas adotadas para monitorar se o fornecedor de animais é cumpridor ou não da legislação brasileira.


Segundo o MPF, o acordo nada mais é do que "o fechamento do cerco" em relação a criação de animais para o abate, mais precisamente bovinos, em áreas desmatadas. O TAC ainda reforça a questão de trabalho escravo nestas propriedades em áreas de desmate ou que estejam é áreas indígenas e quilombolas, entre outras situações consideradas irregulares.

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A apresentação da relação de fornecedores e o manual de procedimentos são realizadas nesta semana. “O momento é de diálogo, de verificar se os frigoríficos estão em dia com os deveres assumidos com o Ministério Público Federal, saber das principais dificuldades e dar as orientações necessárias”, comenta o procurador Rafael da Silva Rocha, que integra o Grupo de Trabalho que coordena a atuação do MPF nos estados da Amazônia Legal.

O MPF pontua que a intenção com a proposta do TAC é realizar um estudo, a ser desenvolvido pelo órgão, para a identificação de praticas que estejam em desacordo com a legislação ambiental e os critérios de sustentabilidade no setor da cadeia produtiva de carne. Mato Grosso é o segundo estado a buscar este tipo de compromisso, o primeiro foi o Pará. O MPF comenta ainda que as negociações com os frigoríficos mato-grossenses começaram em outubro de 2009 e a partir de 2012 já haviam 21 empresas comprometidas a não efetuar aquisição de bovinos de áreas de irregularidade ambiental, como desmatamento ilegal e sem licença ambiental.
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