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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

Notícias | Pecuária

Confinamento de animais castrados gera aumento no preço da arroba em programa da JBS

"Ao produzir, todos os elos da cadeia produtiva devem lembrar que estão fornecendo alimentos, só assim a qualidade será garantida." A declaração é do diretor de confinamentos da JBS Brasil, Fernando Saltão, que falou nesta quarta, dia 27, ao Giro do Boi. Ele conversou por telefone com o apresentador Mauro Ortega e esclareceu dúvidas do telespectador Leonardo Borges sobre o assunto.


Além da rentabilidade econômica do confinamento, o especialista também indicou os benefícios da castração e as diferenças entre um animal inteiro e outro já castrado na hora de confinar e levar para o abate.

– Apesar da conversão alimentar do castrado ser um pouco inferior à do animal inteiro, as dificuldades no manejo e a preferência por uma carne mais avermelhada e de melhor qualidade levam o produtor a esterilizar o seu gado – aponta Saltão.

O pecuarista precisa estar atento a todas as etapas da produção, caso isso não aconteça, erros e descuidos podem comprometer todo seu trabalho. Pensando nisso, a JBS oferece ao criador uma ferramenta de confinamento terceirizado que estimula a prática através de premiações e bonificações por um gado mais pesado e com melhor acabamento.

Segundo Saltão, a iniciativa mostra que bois castrados rendem mais e trazem benefícios tanto para o consumidor quanto para o pecuarista.

– A carne mais avermelhada tem a ver com a castração. Quando você consegue somar as premiações, as vantagens se multiplicam. Porém, o primeiro passo é castrar o boi –relata Saltão.

Para entender melhor os dois lados da cadeia, o Giro entrevistou o pecuarista Cássio Ramalho, da Fazenda Suzana, em Mato Grosso do Sul, que falou sobre os ganhos e garantias que a prática de confinamento, aliada à castração, traz ao produtor rural.

– A utilidade e eficiência do confinamento profissional são sensacionais. Com a boiada castrada, você consegue agregar prêmios e bonificações em cima do preço da arroba dos bois – declara Ramalho.

Segundo ele, o recurso da castração é muito mais viável por conta da facilidade de manejo com o gado.

– A gente castra os animais relativamente cedo pra evitar uma série de problemas de manejo, pois o castrado é bem mais sossegado e gera menos transtornos como a quebra de cascos, touros montando outros touros, estresse, agressividade e muitos outros – conclui Ramalho.





 
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