Os estudos de dois novos trechos ferroviários em Mato Grosso podem ser feitos pela iniciativa privada. Dos seis trechos previsto no Programa de Investimento em Logística (PIL) apenas os compreendidos por Sinop (MT) – Miritituba (PA), e Sapezal (MT) – Porto Velho (RO) não possuem estudos preliminares. A possibilidade da iniciativa privada fazer os estudos foi discutida no último dia 19 de agosto durante reunião entre a Comissão de Seleção dos Estudos para Concessão de Ferrovias e empresas que realizarão os estudos.

A reunião foi realizada na Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). Na ocasião, segundo a própria ANTT, dúvidas sobre o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) foram tiradas. O PMI permite que o poder público solicite à iniciativa privada estudos, levantamentos ou investigações a serem utilizadas nos projetos de infraestrutura.

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Conforme a ANTT, apenas os dois trechos que Mato Grosso faz parte não possuem estudos preliminares, enquanto os outros quatro trechos já contam com estudos de viabilidade. Os outros quatro trechos discutidos na reunião e que já contam com estudos são: Açailândia (MA) – Barcarena (PA), com 457 quilômetros de extensão; Anápolis (GO) – Corinto (MG), com 775 quilômetros; Belo Horizonte (MG) – Guanambi (BA), com 845 quilômetros; e Estrela D’Oeste (SP) – Dourados (MS), com 659 quilômetros de extensão.

No dia 30 de julho 81 requerimentos de autorização para elaboração de estudos foram entregues, das quais 16 para o trecho de 900 quilômetros que liga Sinop (MT) a Miritituba (PA). Tal trecho foi o mais procurado. Já Sapezal (MT) a Porto Velho (RO) 15 propostas foram apresentadas.