A participação da região Centro-Oeste na produção de algodão, entre 1990 e 2009, cresceu de 10,7% para 61,7%. É o que revela o Atlas Rural divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, o avanço ocorreu em razão do desenvolvimento de sementes especialmente adaptadas ao solo do cerrado.
Nesse período, o deslocamento dessa cultura das regiões Sul e Sudeste para o Centro-Oeste também foi favorecido pelo baixo valor da terra, e também pela topografia plana, que favorece a mecanização de todo o ciclo da cultura.
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Segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (IMEA), o Brasil produziu 1,8 milhão de toneladas de algodão em pluma na safra 2011/2012. Deste total, estima-se que 46%, equivalente a 870 mil toneladas, devem permanecer no mercado interno. Os 54% restantes, ou 1,02 milhão toneladas, devem ser exportados.
Há tendência de recorde nas exportações do produto. Isto poderá ser confirmado neste mês, quando os embarques geralmente registram volumes maiores.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), até setembro foram comercializados no mercado externo 631 mil toneladas de algodão em pluma. Isto representa 62% das estimativas de exportações da Conab para 2012.
