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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Meio Ambiente

"El Niño" não apareceu e parece que não vai chegar nesta safra

Durante o mês de outubro, as precipitações apresentaram volumes entre a média e ligeiramente acima da média no Paraná. Nas áreas mais ao sul do estado foram observados os maiores volumes de precipitação, enquanto, nas regiões mais ao norte as precipitações ficaram entre e média e ligeiramente abaixo da normal para a época do ano. As precipitações também apresentaram dois comportamentos diferentes ao longo do mês, na primeira quinzena, as chuvas ficaram abaixo da média em todo o estado, além de apresentarem uma distribuição muito irregular, já na segunda quinzena as precipitações apresentaram volumes bem mais abundantes com uma melhor distribuição.

Na região Sul do Brasil, o Rio Grande do Sul, foi o estado que registrou os maiores volumes de precipitação, ficando bem acima da média histórica. A regularidade das chuvas na região Sul ao longo do mês, vem contribuindo para manter em bons níveis a umidade do solo, favorecendo o bom desenvolvimento das lavouras na região. Nas regiões Sudeste, Centro-oeste e nas áreas produtoras de grãos do Nordeste, as chuvas continuam muito atrasadas e abaixo da média na maior parte destas áreas, acentuando a deficiência hídrica no solo e conseqüentemente, atrasando o início do plantio da safra de verão.

As temperaturas mantiveram-se ligeiramente acima da média na maior parte de outubro, em todo estado do Paraná e centro-sul do Brasil. O comportamento da temperatura, intercalando períodos quentes com quedas bruscas de temperatura, é típico de primavera. Vale ressaltar a onda de calor que atingiu a região Sul do Brasil no final do mês, onde em algumas localidades foram observados recordes de temperatura máxima.

Durante o último mês, observamos uma mudança no padrão do comportamento da evolução das temperaturas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Estas temperaturas superficiais que vinham numa tendência de aquecimento, mudaram o padrão no último mês e apresentaram uma pequena queda, mostrando assim uma diminuição das condições para o desenvolvimento do “El Niño”. Ainda há um predomínio de águas mais quentes, no Oceano Pacífico Equatorial, mas já começam a aparecer alguns núcleos com águas mais frias nesta região
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