Ampliação da qualidade do leite e incremento na produção são benefícios relatados pelos 23 produtores rurais de Santa Rosa do Sul que participam do programa Mais Leite, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc).

As atividades são desenvolvidas na comunidade Barro Preto e contam com o envolvimento de vários parceiros, a exemplo de lacticínios, associações dos produtores e Sindicato Rural. O curso está no quinto módulo, do total de 12, com parte teórica e aulas práticas nos campos das propriedades rurais demonstrativas e é ministrado pela instrutora e veterinária Adriana Thiesen.

Ao todo os produtores tem 184 horas de aulas teóricas e práticas. Entre os assuntos abordados estão: diagnóstico, planejamento e gerenciamento da propriedade; implantação e manejo intensivo de pastagens perenes e de verão; manejo da ordenha e qualidade do leite; cerca elétrica, alimentação e reserva estratégica de alimentos; manejo de bezerras e novilhas; manejo de vacas e melhoramento genético; implantação e manejo de pastagens de inverno; irrigação de pastagem; manejo de vaca e melhoramento genético e sanidade.

“Os participantes estão muito satisfeitos com os resultados e ressaltam o valor da capacitação. Esta é a segunda turma desenvolvida no sul do Estado onde havia uma carência significativa da qualificação dos produtores da pecuária leiteira. A situação na região vem apresentando grandes saltos na qualidade e no aumento da produção”, observa a supervisora do Senar/SC, na região sul do Estado, Sueli Silveira Rosa.

MAIS LEITE

Para otimizar a atividade leiteira foi lançado em 2010 o Programa Mais Leite, iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Faesc. A iniciativa visa capacitar produtores rurais de manejo intensivo de produção de leite a pasto, aumentar a produção, ampliar a renda e melhorar a vida das famílias que moram no campo.

“As atividades capacitam desde o manejo intensivo de produção do leite até o cultivo do pasto, com exemplos teóricos e demonstrativos, acompanhados por técnicos qualificados do Senar”, realça o vice-presidente da Faesc e coordenador do Programa, Nelton Rogério de Souza.

As turmas do programa beneficiam de 20 a 25 participantes, sendo no máximo dois por propriedade. Para participar é preciso ser produtor ou trabalhador rural, ter 18 anos completos e ter a atividade leiteira como principal atividade econômica. Além disso, ter vontade de mudar e de melhorar a propriedade, estar comprometido em participar e cumprir todas as tarefas do programa e disponibilidade em realizar todos os registros técnicos e financeiros do programa.