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Quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Notícias | Logística

caos nos portos

Blairo diz que há risco iminente de suspensão de embarques para a China por falta de logística

Foto: Reprodução

Portos precisam passar por modernização após aprovação do novo marco legal

Portos precisam passar por modernização após aprovação do novo marco legal

A falta de logística de transportes pode acarretar novas suspensões de embarques de cargas nos portos brasileiros. O alerta é do senador Blairo Maggi (PR-MT), autor de um requerimento aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle do Senado que vai debater a situação dos terminais portuários.


Segundo ele, estradas precárias, falta de ferrovia e portos incapazes de atender as demandas do mercado internacional são uma ameaça constante ao comércio internacional entre o Brasil e a China, seu principal parceiro comercial na atualidade. Ele prevê que 2014 será caótico como 2013 devido à falta de logística.

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“O risco é iminente. A situação dos portos brasileiros é muito delicada. A qualquer momento pode haver novas suspensões. Se atrasa o embarque dos portos, forma-se uma fila de caminhões. Se cai uma barreira em uma estrada ou ferrovia, forma-se uma fila de navios. A situação é muito delicada. Estamos no limite do limite”, afirma.

De acordo com o senador, o Brasil não pode mais errar e adiar projetos de modernização da logística de transportes.

“Qualquer decisão que tomamos para novos investimentos não são para agora, são para daqui a quatro ou cinco anos. O caos que a gente viveu em 2013 vai se reproduzir em 2014. Neste período não podemos mais errar e a qualquer momento podemos sofrer suspensões”, ressalta o parlamentar.

A audiência pública está marcada para o dia 12 de novembro. O primeiro grupo a ser ouvido é o dos administradores dos portos de Santos, Paranaguá e de Belém, além do ministro dos protos, Antônio Henrique Pinheiro Silveira.

“Não tem ninguém da iniciativa privada neste momento. Queremos ouvir primeiro o grau de dificuldade dentro do governo. Existem muitas dificuldades que serão trazidas pela iniciativa privada em um segundo momento”, destaca.
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