O secretário de Fazenda, Rogério Gallo, avaliou que o setor da carne do estado não deve sofrer grandes impactos com o aumento de tarifas imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.

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Segundo ele, ao contrário do setor madeireiro, a cadeia da carne bovina tem condições de redirecionar sua produção para outros mercados.

“As nossas exportações para os Estados Unidos são pequenas, inclusive de carne. Para algumas plantas pode ser relevante, mas o setor como um todo consegue redirecionar sua produção para outros países. E essas empresas já são multinacionais, presentes em vários locais do mundo, o que permite a substituição de mercados”, afirmou.

O secretário destacou que Mato Grosso possui atualmente cerca de 31 frigoríficos, sendo 15 habilitados para exportar, mas apenas alguns com foco no mercado norte-americano. Ele citou ainda declarações recentes de executivos da JBS, uma das maiores processadoras de carne do mundo, que confirmam a capacidade de adaptação do setor.

“Me parece que no setor da carne, diferentemente da madeira, é um setor que, pela concentração que existe em poucos grandes players, é uma situação um pouco mais tranquila”, reforçou.