Olhar Agro & Negócios

Terça-feira, 23 de abril de 2024

Notícias | Pecuária

eficiência

Método de inseminação artificial que reduz custos ganha adeptos no campo

De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, esta situação amplia o número de categorias que poderão ser trabalhadas na fazenda como novilhas, primíparas (vacas que parem pela primeira vez), multíparas (que já pariram outras vezes) e vacas solteiras. Mais matrizes prenhas no rebanho significa mais bezerros para nascer e desmamar. Há também uma menor demanda de touros de repasse e, consequentemente, redução nos investimentos.

Foto: Reprodução / Ilustração

Método de inseminação artificial que reduz custos ganha adeptos no campo

Método de inseminação artificial que reduz custos ganha adeptos no campo

Uma das metodologias de inseminação artificial mais indicadas por especialistas à pecuaristas que visam reduzir custos e ganhar tempo no momento de emprenhar as matrizes, a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), possibilita, com a aplicação de fármacos contendo hormônios, igualar o ciclo reprodutivo das vacas do rebanho.

Leia mais Boa manutenção de pastagens custa cerca de quatro vezes menos que reforma completa
Divulgada chamada pública para projetos de extensão rural, bem estar animal e melhoramento genético

Entre as principais vantagens, inseminar o maior número possível de animais, a partir do sêmen de touros criteriosamente selecionados. O resultado se traduz em maior ganho de peso, precocidade sexual, habilidade materna e qualidade de carcaça.

O aplique do IATF dá ao fazendeiro a possibilidade de que o nascimento e o desmame do bezerro seja programado, adaptando as datas de acordo com as condições ambientais de cada região, otimizando desta forma a disponibilidade de pasto. A IATF dispensa a observação de cio e o manejo de pastagem específico para esta atividade e otimiza a mão de obra no momento da inseminação.

Contudo, para obter sucesso na aplicação do fármaco, é fundamental a orientação e acompanhamento de um veterinário. Atenção com as quantidades aplicadas, seguir as frequências indicadas pelos protocolos são cuidados que garantem o sucesso na obtenção de resultados positivos.

Tecnologia
Esta tecnologia utiliza protocolos de IATF que determinam a quantidade de hormônios utilizados em cada lote. Cada situação demanda uma quantia diferenciada, que varia de acordo com a situação das matrizes que serão trabalhadas.
Para as vacas que não estão com o ciclo reprodutivo ativo, a IATF permite que elas voltem a ciclar, aumentando a taxa de prenhez em menos tempo de estação de monta. Após o parto as vacas demoram a voltar ao cio.

“Em torno de 65 dias depois de parir, menos de 50% das vacas do rebanho voltam ao ciclo reprodutivo. Quando precisamos ter um bezerro por vaca no intervalo de 12 a 13 meses no máximo, é necessário emprenhar a matriz novamente em até 90 dias após o parto. A IATF supre esse problema de anestro, ou seja, a vaca não ovular. Com o protocolo certo, ela volta rapidamente ao ciclo e poderá ser inseminada”, complementa Glauco Freire, Veterinário da equipe da Alta em Minas Gerais.

De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, esta situação amplia o número de categorias que poderão ser trabalhadas na fazenda como novilhas, primíparas (vacas que parem pela primeira vez), multíparas (que já pariram outras vezes) e vacas solteiras. Mais matrizes prenhas no rebanho significa mais bezerros para nascer e desmamar. Há também uma menor demanda de touros de repasse e, consequentemente, redução nos investimentos.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet