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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Durante Cúpula

Maggi defende avanço de livre comércio com a UE e espera crescimento de 90% da participação do Mercosul

Foto: Reprodução

Maggi defende avanço de livre comércio com a UE e espera crescimento de 90% da participação do Mercosul
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, defendeu avanços nas negociações do Mercosul com a União Europeia, durante Cúpula do bloco realizada nesta quinta-feira (21), em Brasília. A expectativa é que a cobertura de comércio do grupo sul-americano seja de 90%. Segundo Maggi, esse acordo tem grande potencial de geração de comércio já que, em 2016, a UE respondeu por 15% das importações (US$163 bilhões), e 13% das exportações agrícolas mundiais.

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"O setor agrícola possui incontestável relevância para a economia do Mercosul, só no Brasil contribuiu para o aporte de aproximadamente US$ 1 trilhão, em exportações, desde 2000. O bloco europeu não é só o maior importador agrícola, mas também, é o maior exportador mundial de produtos do setor. Temos que avançar nas negociações do acordo de livre comércio com a União Europeia para atingirmos a meta de incrementar o acesso a mercados, impulsionar a diversificação de nossas exportações e modernizar nossa legislação", defendeu Maggi em seu discurso no Conselho do Mercado Comum do Mercosul.

No encontro foi ressaltada também a importância da diversificação e aumento do valor unitário das exportações do Mercosul. "Nossos países precisam diversificar o comércio com a China e avançar nas negociações com a Coreia do Sul, país que importa aproximadamente de US$ 30 bilhões/ano em produtos agropecuários. Precisamos de um acordo balanceado que preserve as sensibilidades e contemple os nossos interesses de acesso a esse mercado", expôs.

Algumas medidas de ordem prática também foram defendidas por Maggi na facilitação das negociações entre os dois blocos. Para ele, a integração dos sistemas de avaliação de riscos sanitários, fitossanitários ou ambientais são fundamentais para futuros acordos comerciais.

"Com um sistema regional de avaliação de risco poderemos avançar na harmonização de medidas sanitárias e fitossanitárias, otimizar os custos e capacidades técnicas, facilitar o comércio regional, ter posições mais harmônicas em fóruns internacionais e condições melhores para negociar acordos de livre comércio", pontuou Maggi, ao concluir que assim, os produtores podem comprar insumos em qualquer um dos países do bloco numa 'competição saudável e justa', disse.
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