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Febre aftosa

Criadores devem vacinar gado contra aftosa até sexta-feira e comunicar Indea até dia dez

O diretor de Relações Institucionais da Famato e presidente do Conselho Fiscal do Fundo Emergencial de Saúde Animal de Mato Grosso (Fesa-MT), Rogério Romanini, diz que “tão importante quanto vacinar é comunicar ao Indea, caso contrário, o produtor é penalizado".

28 Nov 2012 - 17:29

Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo

Foto: Reprodução

Criadores devem vacinar gado contra aftosa até sexta-feira e comunicar Indea até dia dez
Os criadores de gado de Mato Grosso têm até a próxima sexta-feira (30) para vacinar o rebanho contra a febre aftosa, devendo comunicar a vacinação ao Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) até o dia dez de dezembro. Caso contrário, podem ser penalizados através de multas.

A previsão da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) é que as 29 milhões de cabeças de gado – o maior rebanho do país – sejam todas vacinadas e prevenidas contra a doença.

Segundo informações da Famato, ainda, quem não respeitar o calendário de vacinação poderá ser penalizado com o pagamento de multas cujos valores podem chegar a 2,25 UPF (Unidade de Padrão Fiscal) por cabeça não vacinada, o que corresponde atualmente a R$ 46,27 por animal.

O diretor de Relações Institucionais da Famato e presidente do Conselho Fiscal do Fundo Emergencial de Saúde Animal de Mato Grosso (Fesa-MT), Rogério Romanini, diz que “tão importante quanto vacinar é comunicar ao Indea, caso contrário, o produtor é penalizado".

Ainda de acordo com Romanini, o combate à doença é fundamental para o Estado manter seu status de área livre de febre aftosa, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Ele lembra que o último foco de febre aftosa em Mato Grosso foi registrado em 1996.

"Já faz um bom tempo que nossos índices chegam a mais de 99% dos animais imunizados. Para continuar mostrando que Mato Grosso tem uma das carnes mais saudáveis do mundo, temos que manter esta vigilância, pois sabemos que países vizinhos como a Bolívia e o Paraguai são mais vulneráveis à doença. Não podemos correr esse risco", destaca Romanini. Com informações da Famato.
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