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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Associação repudia prisões de líderes do Suiá Missú; PF cumpre 30 mandados judiciais

Foto: José Medeiros - Fotos da Terra

Associação repudia prisões de líderes do Suiá Missú; PF cumpre 30 mandados judiciais
A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira (07) 30 mandados judiciais em uma operação realizada em Suiá Missú. Entre estes está à prisão do presidente da Associação dos Produtores Rurais da Suiá Missú (Aprossum), Sebastião Prado. Para a Associação, em nota de repúdio à ação, a Polícia Federal mais uma vez trabalhou e agiu "como o aparelho de repressão governamental".

Dos 30 mandados judiciais cinco eram de prisões temporárias, 17 buscas e apreensões e oito conduções coercitivas entre Mato Grosso, Goiás e São Paulo. Os mandados foram cumpridos em Alto Boa Vista (MT), São Felix do Araguaia (MT), Confresa (MT), Querência (MT), Cana Brava do Norte (MT), Água Boa (MT), Rondonópolis (MT), Cedral (SP) e Goiânia (GO), de acordo com a Polícia Federal.

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Além dos presidente da associação, foram detidos preventivamente o vice-presidente João Camelo e o ex-presidente Renato Teodoro. Foram detidos também um vereador chamado Nivaldo e a vice-prefeita de Alto Boa Vista, Irene Rocha.

Como o Agro Olhar já revelou, o presidente da Aprossum, Sebastião Prado, teve sua prisão preventiva decretada em Goiânia e conforme seu advogado os mandados foram expedidos pelo juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, da subseção judiciária em Barra do Garças (MT), em cumprimento a uma determinação do Ministério Público Federal em processo que corre em segredo de justiça.

A Associação reitera que em nenhum momento ficou dentro de área indígena sem a existência de uma liminar judicial e que não existe associação criminosa. Segundo a Aprossum, "mais uma vez estamos vendo uma Polícia Federal trabalhando e agindo como o aparelho de repressão governamental , haja vistas a forma parcial na condução do processo".

Confira nota de repúdio da Aprossum:

Nota de Repúdio da Aprossum sobre prisões aos líderes da Suiá Missú


A Associação de Produtores Rurais da Suiá Missú (Aprossum) vem a público repudiar a ação da Polícia Federal que hoje pela manhã fez a prisão temporária de líderes da Suiá Missú, entre eles o presidente da Associação Sebastião Prado, Vice-Presidente João Camelo, e o ex-presidente Renato Teodoro.

Segundo a Polícia Federal estão sendo cumpridos 30 mandados judiciais: 5 de prisão temporária, 17 de busca e apreensão e 8 de condução coercitiva nos estados do Mato Grosso, São Paulo e Goiás. As medidas estão sendo cumpridas nas cidades de Alto Boa Vista/MT, São Felix do Araguaia/MT, Confresa/MT, Querência/MT, Cana Brava do Norte/MT, Água Boa/MT, Rondonópolis/MT, Cedral/SP e Goiânia/GO.

Queremos afirmar que nunca ficamos dentro da área indígena sem uma liminar judicial, e não existe associação criminosa, que a Aprossum é uma entidade de classe legalmente constituída, com o objetivo de proteger os trabalhadores rurais ocupantes da área Suiá Missú em seu seio existem apenas produtores rurais, que foram tirados de suas casas de forma truculenta e injusta, baseada em um comprimento PROVISÓRIO de sentença, oriunda de um processo cheio de inconsistências, fraudes e adulterações de documentos, fato esse amplamente denunciado as autoridades e a Polícia Federal que em um caso se mostra tão eficiente e que em outra tão omissa.

A associação vem de público reiterar que sempre agiu de forma pacifica e ordeira, e que seus líderes nunca apoiaram a bagunça e a desordem, tão pouco se associaram de forma clandestina, caso tenha havido qualquer excesso como alegado pode tratar-se da legitima defesa daqueles que em nenhum momento tiveram do seu lado a imparcialidade, da justiça o cumprimento da segurança jurídica e a legalidade dos agentes públicos envolvidos nesse processo.

Portando mais uma vez estamos vendo uma Polícia Federal trabalhando e agindo como o aparelho de repressão governamental , haja vistas a forma parcial na condução do processo.

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